ODE

segunda-feira, 17 de maio de 2021

QUANDO O GATO SAI, OS RATOS COMEM EM CIMA DA MESA

 


A ausência do prefeito Nascimento está se tornando muito atrevida. Há cada dia me chegam notícias dando conta de que o "centrão" princesense não é mais um embrião, e que já está criando cabelos. Animados com a repercussão positiva, no seio da agremiação partidária do gauleiter, os conspiradores, confabulam às largas, sobre a criação de uma ala, mais ou menos dissidente, para valorizar suas reivindicações. O problema se agrava quando o principal avalista político de Nascimento, Zé Pereira Neto dono da grife "Pereira", herdada do pai -, se alinha com o pensamento dos que aspiram maior autonomia e mais prestígio no âmbito da administração municipal. Sabedores que são, de que Nascimento não poderá ser mais nada depois desse mandato – se chegar a termo -, já se enfronham para apontar caminhos diferentes dos desejados pelo prefeito. Zé de Aloysio é o trunfo desse jogo. Brigar com o neto do coronel é suicídio político porque, nesse ateliê eleitoral, a grife pertence ao herdeiro de Aloysio Pereira. Foi o velho, quem emprestou seu nome para viabilizar a aglutinação dos "rabos de couro" em torno do atual prefeito. O "Pereira" de Nascimento é do Paraguai. Caso o prefeito não tome as necessárias providências, cedendo anéis para conservar os dedos, a sangria pode se tornar desatada. Com as mãos tocando as rédeas, já estão: o vice-prefeito, o ex-vereador Givaldo e, claro, o presuntivo (e pretenso) herdeiro do trono.



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