Semana passada noticiamos aqui o aumento salarial que a
Câmara Municipal de Princesa concedeu ao prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento.
Nada demais se isso tivesse ocorrido obedecendo aos parâmetros da legalidade e
da moralidade. O problema é que a manobra se constitui um verdadeiro escândalo.
Além de ter sido concedido ao arrepio da lei, esse aumento salarial se
apresenta como um verdadeiro assalto aos cofres públicos municipais. Os
vencimentos do gauleiter princesense
foi aumentado em mais de 33%, passando de 18 mil, para 24 mil reais.
Além de burlar a proibição de aumentos salariais nesse tempo
de pandemia, só para que tenhamos ideia do exagero desse privilégio financeiro,
é bastante assinalar que o salário do prefeito de Princesa é superior aos
vencimentos auferidos pelo governador do estado da Paraíba; pelo prefeito de
João Pessoa; pelo prefeito de Campina Grande e pelo prefeito de Patos. Não
bastasse isso, pesquisa realizada no SAGRES, nos dão conta de que o senhor
Nascimento, recebe um ordenado superior ao de 19 prefeitos de capitais
brasileiras.
Somente para ilustrar, relacionamos algumas das capitais
brasileiras e os respectivos salários de seus prefeitos: Fortaleza
(R$=23.326,06); Rio de Janeiro (R$=20.534,94); Natal (R$=20.000,00); Porto
Alegre (R$=19.477,40); Belém (R$=18.038,11) e Manaus (R$=18.000,00). Em face
desse absurdo, desde a última quinta-feira, a população de Princesa aguarda uma
explicação de sua excelência que justifique essa falta de respeito e de
responsabilidade. Enquanto muitos passam fome, castigados pelos efeitos
negativos da pandemia, o senhor Ricardo Pereira do Nascimento comemora,
impávido e insensível, sua medalha de “ouro de tolo”.
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