Diante da notícia de ontem, sobre esse grave acontecimento
judicial envolvendo o prefeito de Princesa, o que repercutiu em toda a imprensa
paraibana - o bloqueio de bens financeiros do prefeito Nascimento por compra de
materiais superfaturados -, causa-nos tristeza o silêncio da Câmara Municipal,
que é o poder fiscalizador do município.
Emudecidos por receio (leia-se: medo) de desagradar ao chefe
– afinal, uma ex-presidente daquela Casa já disse: “Estou aqui para cumprir ordens” -, a maioria dos vereadores com
assento na Câmara Municipal, sequer emitiu uma nota de repúdio ao prefeito
superfaturador. Calados estavam, calados estão e calados ficarão até que a
derrocada final os separem.
Ávidos em bater palminhas para Nascimento - como bem disse o
vice-prefeito José Casusa -, os vereadores não demonstram a mesma disposição
para defender o povo desse assalto aos cofres públicos. Em parte de seu
conjunto, essa composição da atual Câmara Municipal não é somente a mais
medíocre, mas também a mais subserviente.
Diante disso, todos lembramos de tempos passados em que os
vereadores eram independentes e corajosos em defender o interesse do povo. Uma
das últimas edições de exemplares dessa estirpe foi o vereador Erivonaldo
Freire, que não sucumbiu à vontade de Nascimento e, com coragem sempre
denunciou suas falcatruas. Ery fazendo falta.
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