ODE

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Na política da Paraíba tudo pode acontecer, inclusive, nada.

Na seara da política, as especulações se constituem algo muito estimulante. Tudo se comenta quando faltam poucos meses para as eleições e, na Paraíba, isso é uma praxe corriqueira. No momento, observando as declarações dos caciques da política, a imprensa tem se ocupado em formar “chapas”, as mais diversas e com componentes inusitados e improváveis.

Na última semana, essas especulações já dão conta das seguintes composições: Chapa 1, formada por João Azevedo para governador, Adriano Galdino vice e Efraim Filho, senador. Chapa 2: Daniella Ribeiro governadora, Nilvan Ferreira vice e Cássio Cunha Lima senador. Chapa 3: Veneziano governador, Lucélio Cartaxo vice e Ricardo Coutinho para senador.   

Diante desse quadro, pintado pela imprensa, deduzimos o óbvio que é o favoritismo do governador João Azevedo. Observem que os candidatos que encabeçam as outras duas chapas, são senadores detentores de mandatos que se estenderão por mais quatro anos. Ou seja, não têm nada a perder, pois, se derrotados, retornarão normalmente aos seus mandatos.

Daniella e Veneziano não estarão arriscando nada. Em se confirmando essas chapas, estarão apenas servindo de montaria para as candidaturas ao Senado, que é a verdadeira disputa nas eleições do ano que vem. Mesmo sendo muito cedo ainda, o que fica patente é a fragilidade das oposições que, divididas, falam línguas diferentes, o que só favorece à chapa oficial.




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