Somente no Brasil vemos isso. Ontem (23), o ministro da
saúde, o paraibano Marcelo Queiroga – negacionista de carteirinha -, além de
dizer que a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos de idade não é prioridade,
afirmou que a imunização dessa faixa de idade dependerá da autorização dos pais
e de uma prescrição médica. Autorização paterna, em se tratando de crianças,
isso é óbvio. Prescrição médica, no entanto, soa ridículo uma vez que vacina
não é remédio.
Para entender o onagro raciocínio do ministro, teríamos que
transportar a “infalibilidade papal” para os médicos ou, no mínimo,
considerá-los inspirados pelo Divino Espírito Santo. Isso mesmo, pois, a
prescrição teria que ter, no seu bojo, o entendimento de quais seriam as crianças
que poderiam ser contaminadas pelo vírus da covid-19. Diante dessa maluquice,
fica patente a irresponsabilidade desse desastrado governo que é comandado por
um maluco que se faz seguir por outros tantos.
O presidente Jair Bolsonaro, que dança funk – como se tudo
estivesse às mil maravilhas - enquanto os pobres catam restos de comidas nos
lixões, a cada dia cria situações as mais complicadas e prejudiciais à
população. Contrário à vacina salvadora, impõe agora as maiores dificuldades
para a imunização de crianças, no que é seguido pelo ministro Queiroga, num
momento em que se constata que morrem, no Brasil, vitimadas pela covid-19, uma
criança a cada dois dias. Se para eles a vacina não é prioridade, para o povo,
a prioridade é que esse governo acabe.
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