A insanidade não é um privilégio somente da extrema direita.
A extrema esquerda também tem das suas. Enquanto a turma, simpatizante e comandada
pelo presidente Jair Bolsonaro, se compraz com as loucuras deste, quando nega a
eficácia de vacinas e chama a covid-19 de “gripezinha”; viabiliza a destruição do
Meio Ambiente; promove o desmonte da Educação, dentre outras maluquices, a
turma comandada pelos saudosistas do comunismo, agora representada por uma
deputada maluca, Talíria Petrone (PSOL), apoia a propositura de uma lei que descriminaliza
pequenos roubos ou “furtos por necessidade”. Só no Brasil isso tem guarida.
Essa deputada “porra-louca” defende que não sejam mais
punidas as pessoas que roubam sob o signo da necessidade; que seja normal e
legal roubar pouco. Isso desacorda com a Constituição e se revela atitude
eleitoreira. Essa maluca deveria ter seu mandato cassado por incitação à
desobediência civil e por instrumentalização do crime. Não bastasse termos um
presidente da República que defende pessoas armadas, vem agora uma doida
defender que pessoas roubem e fiquem impunes.
O extremismo das ideias vem deixando o povo com a cabeça
atordoada. O ideal seria que tivéssemos políticos moderados e ajuizados para nos
representar. Nessa eleição que se aproxima, somos obrigados a escolher entre o
péssimo e o ruim. Não temos opção. Votar em Jair Bolsonaro de novo é corroborar
um desastre; votar em Lula é a opção que se apresenta sob a justificativa de
que é um ladrãozinho conhecido, que vem nos salvar da incompetência de um
genocida irresponsável. Se ficar o bicho come, se correr, o bicho pega.
O ideal seria que tivéssemos um candidato com os pés
plantados no chão, sem passado escuso, tampouco com presente reprovável. Mas
isso, no Brasil de hoje, é uma quimera e temos de nos submeter ao que se nos
apresenta: uma extrema direita com Deus e pela Pátria e uma esquerda que insiste
em dar o peixe e se recusa ensinar a pescar. Como não tem jeito, quem não tem
cão, caça com gato. O necessário no atual momento, é tudo fazer para impedir a
recondução do mal. O Brasil não aguenta mais isso.
Estarei na rádio Web, hoje, a partir do meio-dia.
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