Causou espécie o comportamento do nosso gauleiter durante todo o dia de ontem. Ricardo Pereira do
Nascimento, o prefeito de Princesa, passou todo o dia postando impropérios,
lançados contra seus adversários que o criticavam por alguns dos normais
desmandos de sua administração. Que Nascimento é descontrolado e desequilibrado
emocionalmente, todo mundo já sabe. O estranho é que ontem, ele se excedeu.
Quais serão os verdadeiros motivos de tanta irritação? E por que tanta falta de
paciência com seu próprio ócio administrativo?
O certo é que ninguém pode triscar em seu “Calcanhar de
Aquiles”. Ninguém pode dizer que Nascimento é condenado por fraudar licitação;
que tem os bens bloqueados por suspeita de comprar superfaturado; que desviou recursos do programa “Criança
Feliz”; que recebe um salário astronômico (um dos maiores do Brasil); que se
nega a pagar o rateio do Fundeb aos professores; que mente quando promete
asfaltar as principais ruas da cidade; que faltam remédios de programas na
Farmácia Básica e nos Postos de Saúde; que fechou o Hospital São Vicente de
Paulo; que os alunos das 5ªs e 6 ªs séries passam de ano sem saber ler; que
fechou 11 escolas; que ele e seus rodeados apresentam sinais exteriores de
riqueza (a que ele próprio chama de prosperidade), dentre outras cositas mais.
Ninguém pode censurá-lo. É inatacável e detesta o
contraditório. Quando contrariado, fica bravo, respondão e coiceiro. Não
bastassem os palavrões destinados à senhora que o contraditou ontem, mandou à
merda também aqueles que censuraram esse comportamento chulo. Chegou ao ponto
de dizer a um dos críticos que: “Não
converso com lixo, a não ser com os recicláveis”. O que ele quis dizer com
“recicláveis”? Serão aqueles gigolôs e rufiões que dele falaram e ele os calou
de forma vil? Pelo que sei, para os leprosos, nojentos e sebosos, ainda não há
remédio na sua farmácia e é por isso que está tendo de aguentá-los ou, por
outra, há algo mais grave que o incomoda tanto.
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