Ontem (07), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em
entrevista coletiva reafirmou que a vacina para as crianças está disponível,
mas não é obrigatória. Disso todo mundo já sabe. O problema é o tom como os do
governo dizem isso, como se fora errado tomar a vacina, como que pregando a
desnecessariedade do imunizante. Piora a coisa quando sabemos que esse é um
exercício de hipocrisia, apenas para agradar ao presidente Jair Bolsonaro, que
não arreda o pé em conspirar contra o que a ciência recomenda para evitar ou
tratar da covid-19.
É fato que muitos deles já tomaram - às escondidas - a
vacina. Assim fez a primeira-dama, Michele Bolsonaro, que tomou a vacina nos
EUA; o mesmo procedimento foi adotado pelos filhos do presidente da República e,
o próprio presidente, determinou o segredo sobre seu cartão de vacina por 15
anos. Até o filho do ministro Queiroga, aquele que igual papagaio de pirata,
está sempre na retaguarda das entrevistas ministeriais dopai, já se fez
imunizar também.
Agora, como já não era sem tempo, a Comissão de Direitos
Humanos do Senado Federal convocou o ministro da Saúde para depor sobre os
entraves quanto a liberação das vacinas para crianças. Ali, ele [Queiroga] deverá
explicar porque não providenciou vacinas logo após a Anvisa liberar o uso para
crianças de 05 a 11 anos e também sobre a falta de uma campanha de incentivo à
vacina em todo o país. Estará de saia justa o ministro negacionista. No
entanto, para agradar ao chefe, continua negando e, aqueles que insistem em
seguir suas recomendações, continuam morrendo
.
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