O chamado Consórcio Nordeste, que foi denunciado de forma superficial
pela CPI da Covid-19, é agora alvo de uma investigação mais acurada e séria
pela Polícia Federal. De acordo com as suspeitas, se trata de um “arrumadinho”
de governadores para viabilizar a compra de respiradores para atender às
urgências nos hospitais nordestinos, durante o auge da pandemia do coronavírus,
ainda em 2020. Nessa negociata, há indícios de que foi dispendida a bagatela de
R$ 49 milhões sem que o equipamento tenha sido entregue aos hospitais da
região.
Nessa operação da Polícia Federal, chamada “Cianose”, estão
envolvidos quase todos os governadores dos Estados nordestinos e muitos dos
secretários de saúde. Os equipamentos, que foram comprados e não entregues,
foram negociados por uma empresa fictícia que opera com insumos para a
fabricação de medicamentos à base cannabis (maconha). Já se fala, a boca
pequena, que essa operação foi reativada, agora, com o intuito de prejudicar
muitos pré-candidatos nas eleições de outubro próximo.
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