A oposição deu uma trégua, mas não desistiu de criar a CPI do
MEC no Senado Federal. Após gestões do Palácio do Planalto para impedi-la - o
que quase alcançou sucesso - novas denúncias sobre suspeitas de corrupção no
Ministério da Educação, mais especificamente no Fundo Nacional para o
Desenvolvimento da Educação (FNDE), os senadores da oposição ao governo
Bolsonaro convenceram o senador pernambucano, Jarbas Vasconcelos (MDB), a apor
a última assinatura necessária no Requerimento que poderá criar a CPI do MEC.
No bojo das possíveis investigações estão denúncias de
tráfico de influência dos pastores evangélicos, Gilmar Santos e Arilton Moura, acusados
de vender facilidades para a consecução de verbas do FNDE para prefeituras do
interior do Nordeste, e de um possível superfaturamento na compra de ônibus
escolares. Agora, pairam também suspeitas sobre a compra, com sobre preço, de
kits de robótica, envolvendo a aquisição de materiais que custam R$ 2,7 mil e
que foram negociados por R$ 14 mil, destinados, principalmente para escolas
(muitas delas sem energia elétrica e outras, simplesmente inexistentes) dos Estados
de Pernambuco e Alagoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário