Pesquisa divulgada ontem (08), pela Rede Brasileira de
Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), dá conta
de que 33 milhões de brasileiros vivem em situação de fome absoluta. 58 milhões
vivem em insegurança alimentar, mas, esses 33 milhões não têm o que comer. Essa
situação que se apresenta agora, se exacerbou nos últimos 3 anos. De 2019 para
cá, 14 milhões de brasileiros engrossaram a quantidade de pessoas que acordam
de manhã e não têm como fazer sua primeira refeição e, as demais (almoço e
jantar) são conseguidas através da solidariedade de parentes, vizinhos e
amigos. O mais grave é que a maioria desses indigentes alimentares, são
mulheres e crianças.
A população faminta no Brasil, quase que dobrou desde a
assunção de Jair Bolsonaro à presidência da República. Hoje, as estatísticas se
igualam às dos anos 90. Lamentável imaginar que o Brasil, um dos países que mais
produzem grãos no mundo, veja quase 15% de sua população passando fome. O
desmonte das políticas públicas, promovido pela atual administração, é o
responsável por isso. Já no primeiro dia de seu governo, o presidente Jair
Bolsonaro editou um decreto extinguindo o CONSESA – Conselho de Segurança
Alimentar. E hoje – pelo que o conhecemos -, se alguém perguntar ao presidente
sobre essa terrível situação, certamente, ele responderá: “E daí? Não sou cozinheiro...”
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