Não tenho procuração para defender o senhor José Casusa, o
vice-prefeito de Princesa. Tenho, no entanto, um apurado senso de justiça e, às
vezes, até de comiseração pelos que parece não prezarem pela sua dignidade. Na
última segunda-feira (06), fiz veicular, neste blog, uma matéria dando conta do
descaso da Prefeitura de Princesa com o Bairro Casusa – logradouro que leva o
nome da família do vice-prefeito, José Casusa e que, conforme se constata, está
entregue ao deus-dará.
Atendendo denúncia de uma moradora daquele Bairro, divulguei
notícia, acompanhada de fotografia, em que se retratam ruas enlameadas, esgotos
abertos, falta de pavimentação e a reclamação de moradores por causa dessa
falta de providências. Acontece que, em face da grande repercussão em
comentários nas redes sociais, colhi que algumas pessoas, ao invés de
reclamarem da Secretaria de Infraestrutura, imputaram a culpa ao vice-prefeito
e, por extensão, até à sua esposa, a segunda dama.
Por entender ser isso uma injustiça, é mister que esclareça
aqui em que concerne a situação. É certo que o senhor José Casusa, na qualidade
de vice-prefeito e aliado político do senhor Ricardo Pereira do Nascimento, bem
poderia reivindicar providências para aquela situação. Não sei se o fez. Mesmo
assim, acredito que mesmo o tendo feito, dificilmente uma solicitação de medida
cabível por parte de Zé Casusa, haveria sido atendida.
O que observamos, na relação de poderes na Princesa de hoje,
é uma verdadeira falta de sintonia entre o prefeito e o vice-prefeito. Isso
podemos observar nas solenidades públicas, quando José Casusa é relegado a
plano inferior e, muitas vezes, sequer é citado. Não se registra o direito de o
vice se pronunciar, tampouco de participar das coisas da administração. É como
se tivesse sido escolhido somente para figurar (como uma galinha dos ovos de
ouro) e não para participar. Diante disso, se constitui uma injustiça imputar
culpas ao vice, que está mais para paisagem do que para substituto legal.
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