A sanha arrecadatória do prefeito de Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento, extrapola até as fronteiras geográficas. Na semana que passou, aconteceu a festa da padroeira do distrito de Lagoa da Cruz. A homenageada foi Nossa Senhora do Carmo e, os prejudicados, quase seriam os pequenos quiosqueiros daquele lugar.
Como em toda festa sacra do interior, além das novenas, acontecem também os divertimentos profanos: parques de Diversão; Quiosques com comidas típicas; Barracas de bebidas, etc. Em Lagoa da Cruz não foi diferente, logo no início da semana, os moradores do lugar, no afã de ganhar um dinheirinho, se instalaram com seus pequenos negócios.
Imediatamente, o prefeito de Princesa mandou seu Secretário de Eventos - que lá chegou de venta acesa -, para cobrar taxas de Alvarás a torto e a direito, mesmo fora do território paraibano. Em protesto a essa usurpação financeira, os barraqueiros recorreram ao prefeito de Quixaba, Zé Pretinho que, imediatamente, determinou: "Aqui ninguém paga nada para trabalhar!"
Salvos da obrigatoriedade de pagar imposto, os negociantes agradeceram e, o coletor municipal voltou a Princesa com a cara mexendo. Foi abortada a derrama de Nascimento, graças à ação do prefeito de Quixaba. O valor que seria cobrado por cada quiosque, seria de R$ 150 e, segundo me informaram, já se preparavam para cobrar também pelos estacionamentos. Com Zé Pretinho, o buraco é mais embaixo.
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