Para os que ainda discordam da vitória nas urnas de Luís Inácio Lula da Silva, a diplomação dos eleitos (Lula e Alckmin), os coloca ainda mais na condição de ilegalidade. Não há mais o que questionar. A diplomação é o reconhecimento definitivo da vitória eleitoral pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE, o que coloca, os eleitos, aptos a tomarem posse nos cargos e presidente e vice-presidente da República no próximo dia 19 de janeiro de 2023.
Ontem (12), o TSE, em solenidade bastante concorrida, concedeu os diplomas de eleitos a Luís Inácio Lula da Silva e a Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho como presidente e vice-presidente, respectivamente. Em discurso emocionado, Lula afirmou que a vitória, na eleição do último dia 30 de outubro, não foi a vitória de um candidato ou de um partido, mas sim, da democracia brasileira.
Depois de longos quatro anos em que a democracia brasileira foi posta à prova, quando turbulências e embates foram promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro em atritos com os demais poderes, o Brasil entra agora num período de paz e estabilidade democrática. Em seu veemente discurso, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes afirmou: "Lula foi eleito por mais de 60 milhões de eleitores e eleitoras, mas vai governar para mais de 215 milhões de brasileiros". Venceu a democracia.
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