Em Princesa, o jogo político da sucessão municipal, embora de
forma sub-reptícia, já está deflagrado. Se do lado da oposição os sinais
apontam que estão criando juízo e consolidando a união, além de um efeito
incógnito que vem movimentando os bastidores da política, do lado do prefeito,
além das mentiras externas quando Nascimento insinua que o vice de seu
candidato poderá sair do seio de um dos grupos que lhe fazem oposição, no
âmbito interno, o clima é de vaca desconhecer bezerro.
São vários os postulantes que aguardam a bênção do prefeito.
O atual vice alimenta a esperança por representar um nome de respeito no meio
da sociedade princesense, além de ser possuidor de recursos para enfrentar uma
campanha eleitoral. Entre os que habitam o peito de Nascimento, tudo indica que
somente dois têm reais chances: o Brás e a secretária do maior IDEB do Brasil.
O Garrancho, mesmo agora cabeludo, parece que não vem agradando aos pelados.
O presidente da Câmara Municipal, que já posa de prefeito
quando entonado, de dia e de noite, num paletó como se fora a maior autoridade
do município, depois do poder que amealhou como chefe do Poder Legislativo,
chamou para si também a antipatia do alcaide que não suporta ter seu brilho
ofuscado, mesmo que seja por um garrancho. Segundo dizem, a boca pequena, a
arrogância do presidente da Câmara vem promovendo o afastamento de muitos dos
que lhes tinham simpatia.
Em face disso, Nascimento, que anunciou que anunciaria o nome
de seu candidato à sucessão municipal em dezembro próximo, adiou para o mês de
abril do ano que vem. De acordo com informações colhidas de uma fonte, o
prefeito quer que a oposição defina primeiro quem vai enfrentá-lo para depois
lançar o nome de sua preferência. Enquanto isso, ficam todos a bajulá-lo, e
ele, a dar coices a torto e a direito como se a sua escolha já seja uma bênção
que ungirá o eleito. Deixa ele...
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