Faço novamente minhas as palavras as palavras do meu irmão,
Antônio Roberto, quando me disse, ano passado: “A gangue do PT se formou
durante os governos de Lula e Dilma; mas, a de Bolsonaro, já veio pronta”. Em face
dos desdobramentos das investigações da Polícia Federal sobre a falsificação de
cartões de vacina; apropriação indébita e venda de joias recebidas de presente
pelo ex-presidente; tentativa de golpe de Estado, negacionismo quanto às
vacinas contra a covid-19, dentre outras cositas mais, perpetradas por
auxiliares de Bolsonaro, fica patente que essa turma é mesmo da pesada.
Não bastassem as estripulias do tenente-coronel, Mauro Cid –
no que o pai pedia clemência pelo filho – agora, o próprio pai, general Mauro
Cid Lourena, está também envolvido no mesmo esquema. O velho operava as
estripulias do filho – em prol dos interesses de Bolsonaro – lá na Flórida, nos
Estados Unidos. Era o velho quem negociava os presentes surrupiados do
patrimônio da União e repassava o dinheiro para o ex-presidente. O Cid filho
não está roubando, mas sim herdando do coroa seu pai.
Sem ter mais poder de veto (como teve ao longo de seu mandato
quando das investigações sobre as rachadinhas do filho Flávio) Bolsonaro nada
pode fazer para impedir a evolução das investigações que, a cada dia, mais se
aproximam dele e de sua família. Como o poder não é eterno, um dia a fatura
chega para aqueles que pensam que viverão, eternamente, imunes aos ditames da
lei. Um dia a casa cai e, tudo indica que os esquemas montados pelo
ex-presidente estão desmoronando.
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