Vendo a situação por que vem passando a turma do
ex-presidente Jair Bolsonaro, quando investigada pela Polícia Federal, por
motivos vários, e sem ter mais o poder de proibir esse tipo de ação, sem a
blindagem de que desfrutavam junto a todas as instâncias de poder, isso
parametriza com o que começou a acontecer em uma republiqueta do interior da
Paraíba. O poder dos bolsonaristas já
acabou, porém, o de cá, está nos seus estertores e, por conta disso, os
credores de promessas e de dinheiros, estão ávidos em serem ressarcidos com a
maior urgência possível.
A notícia que corre, desde ontem (11), em Brasília, é a de
que assessores muito próximos ao ex-presidente Bolsonaro negociaram presentes
recebidos pelo chefe, e que pertenciam ao patrimônio da União, fazendo dólares
e distribuindo entre si, inclusive com o dono da banda. Enquanto isso, a
notícia que corre na republiqueta é que o chefe procura fazer reais, através de
cheques pré-datados, e ninguém se dispõe a trocá-los, mesmo com a oferta de
juros na casa dos 20%. Um desses pretensos credores me confidenciou dizendo: “O
diabo é quem arrisca! Quando a esmola é grande, o cego desconfia...”
Há quem diga que as luzes normais estão-se apagando e que, as
vermelhas, estão-se acendendo. Ninguém mais, em sã consciência, se dispõe a
bancar a prosperidade do reino de camelot sertanejo. Estão todos com a pulga
atrás da orelha. Um dos que têm a receber me cochichou baixinho, dizendo que
desconfia que um avião que acaba de chegar na cidade faz parte de um plano de
fuga de emergência e, temeroso de ser uma das vítimas desse passamento de
perna, já começou a pressionar para receber o seu. O poder é belíssimo,
contagiante, envolvente e por demais atraente. No entanto, quando ele acaba, os
efeitos negativos vêm dobrados. Nesse caso, cabe lembrar a fábula da formiga e
da cigarra: Quem trabalhou está tranquilo, mas, quem só cantou, tá pagando pelo
malfeito. Por isso é que ainda acredito no lema que diz: “O Futuro é de quem
trabalha”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário