A política é um jogo complicado e por demais surpreendente. O
exercício dessa atividade requer, além de tudo, compartilhamento, seja ele
entre os chefes ou, dos chefes em relação aos eleitores. Em Juru, está
acontecendo uma ruptura política entre o ex-prefeito, Luís Galvão e a atual
prefeita, Solange Félix. Algo por demais traumático, o que não vem agradando ao
eleitorado e que pode trazer sérios prejuízos ao município. O sentimento de
revolta é observado de ambos os lados, numa prova de que, o povo, estava
satisfeito com a forma como a banda estava tocando.
Ouvindo alguns eleitores daquela cidade, ontem (7), observei
que muitos não estão satisfeitos com esse rompimento entre as duas lideranças
políticas. Sob a alegação de que não foram consultados, os que votam, estão
lamentando essa ruptura. Alguns chegam até a argumentar, com um questionamento
bastante racional: “Por que mexer num time que está ganhando?” Isso atesta que
a decisão dos chefes não está agradando ao povo e que não é do interesse
popular.
Nesse jogo, que prioriza, pura e simplesmente, a busca pelo
poder, pondo o povo de lado, talvez, aqueles que se arvoram de salvadores de
uma “pátria” sadia, tenham frustrados seus interesses pessoais e deem com os
burros n’água. Mais racional seria a continuidade da união de todos em prol de
um projeto de governo que vem, de longe, dando certo. As duas administrações de
Luís Galvão foram profícuas e, portanto, benéficas ao município de Juru, o que
teve continuidade com a prefeita Solange. Por que promover, agora, uma solução
de continuidade? Juízo e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
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