Pelo que estamos vendo, tudo faz crer que o governo de Nascimento acabou antes de terminar. No tocante à Saúde, além das tragédias hospitalares, o que vemos é o total desprezo até com relação à limpeza do Hospital Regional. Quanto à Infraestrutura, o desmantelo é ainda maior, com ruas esburacadas e calçamentos que se dissolvem com as chuvas. São essas, as cenas do último capítulo dessa administração de mentira e, o chefe, ausente e calado como quem já jogou a toalha.
Quanto à presença do alcaide, antes falastrão, zangado e arengueiro com os que lhes criticam, agora, emudeceu de vez. Depois do lançamento da pré-candidatura do Garrancho, Nascimento, como que contrariado porque não pôde fazer sua vontade, está silente, ausente. Uns, dizem que é porque está desestimulado da política. Outros, mais audazes, comentam que o prefeito se esconde dos aqueredores. Sendo uma coisa ou outra, o certo é que está tudo muito esquisito.
É certo que, final de governo, via de regra, traz essas idiossincrasias; principalmente quando o dever de casa não foi feito a contento, e quando as pendências não foram liquidadas. No caso de Nascimento, a coisa se complica porque, o alcaide, não admite, nem para si, nem para os seus, o retrato da verdadeira realidade. Garantiu toda a segurança a todos e, agora, vendo as coisas desmoronarem, não tem como justificar a sua "infalibilidade". O rei está nu e calado.
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