O dia 6 de outubro se aproxima e, nós todos, devemos pôr a
mão na consciência, analisar sobre o voto que depositamos nas urnas, nas
últimas eleições, principalmente, quanto à escolha dos vereadores. Afinal, para
que serve um vereador? Em tese, para identificar as necessidades da população,
e fazê-las atendidas pelo Poder Executivo, através de proposituras na Câmara
Municipal, na forma de Requerimentos, Indicações Audiências Públicas, Projetos
de Lei, etc.
Uma pergunta que não quer calar: Quantos Projetos de Lei
foram apresentados, nesta Legislatura, pelos atuais vereadores? Quais foram
esses vereadores, autores dessas proposituras na Câmara Municipal de Princesa?
É necessário que saibamos sobre a atuação dos edis mirins, para que decidamos,
se eles merecem ser reconduzidos à Casa de Adriano Feitosa. Para tanto, este
Blog, está promovendo uma enquete perguntando à população princesense, se alguém
conhece algum Projeto de Lei de autoria dos atuais vereadores.
Eu, fui vereador de Princesa por cinco Legislaturas
consecutivas (20 anos). Apresentei mais de 3000 Requerimentos; fui autor de
mais de 200 Projetos de Lei - inclusive o que proibiu vereadores, prefeitos e
vice-prefeitos de se aposentarem sem contribuir, e o que obrigou à prefeitura a
pagar o Salário Mínimo aos servidores municipais -; promovi mais de 20 Audiências
Públicas para tratar de assuntos inerentes à Saúde, à Educação, à Assistência
Social e à Infraestrutura do município. O prêmio que ganhei por essa profícua
atuação - dessa mesma Câmara - foi um título de persona non grata.
Mas, isso não vem ao caso agora. Precisamos eleger pessoas
independentes – é para isso que um vereador vai receber um salário de R$ 11 mil
–, que colaborem com administração do prefeito, mas, que não se submetam à vontade
e aos caprichos do gestor. É triste observarmos, hoje, os nossos vereadores,
perfilados, batendo palminhas para o prefeito, como se fossem (ou são),
marionetes. A defesa política, na Câmara, é necessária e salutar, porém, a
subserviência, é danosa à democracia e, principalmente, ao bom emprego dos
dinheiros públicos.
É triste, escutar do presidente da Câmara Municipal de Princesa,
quando ele disse, numa entrevista: “Estamos trabalhando em parceria com o Poder
Executivo”. Isso denota conivência, o que não é o papel da Câmara. O Poder
Legislativo existe para elaborar e votar leis mas, também, para fiscalizar a aplicação
dos recursos públicos. Em Princesa, a “parceria” é total e irrestrita,
inclusive quanto aos desmandos e às falcatruas do prefeito. Portanto, vai uma
recomendação aos eleitores: antes de botarmos os dedos no teclado das urnas,
ponhamos a mão na consciência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário