Nada mais ilustrativo, para definir a política partidária de
Princesa do que as duas fotos acima expostas. Foi-se o tempo que, em Princesa,
as facções políticas eram bem definidas. Agora, misturou tudo e de forma que,
para os que não são do ramo, custa-lhes entender esse emaranhado. Antes,
eventos institucionais não se misturavam com política partidária, agora,
banalizou tudo, é tudo normal, inclusiva coisas inusitadas.
As constantes visitas a Princesa, do conselheiro do TCE/PB,
Nominando Diniz, presidente daquela Corte de Contas, têm trazido dissabores a
alguns correligionários do grupo Diniz. Acham esquisito que seu querido
“Totonho” apareça em abraços efusivos com o prefeito Nascimento e seus
pré-candidatos a prefeito e vice. Nada demais se não fosse “Teo-to-teo-tonhogonhó”
aquele para quem convergiam todas as atenções do partido, aquele que, na
qualidade de líder, apaziguava tudo.
Agora, com essa nova posição daquele carismático líder, o partido
está (pelo visto) definitivamente rachado. Antes, quando Nominando vinha a
Princesa, se hospedava na casa de sua prima Flora Diniz, esposa do ex-prefeito
doutor Sidney. Agora, o arrancho é na casa do prefeito Nascimento com direito a
fotos várias com os adversários de seu, agora, relegado grupo político. É claro
que alguns poucos “bocas-pretas”, somam com Totonho. Outros, no entanto,
entristecidos e com saudade, reclamam através das redes sociais e protestam,
veementemente, em off.
O propósito deste artigo não é implantar mais ainda a
discórdia, mas, atestar um sentimento que grassa no meio da maioria dos aliados
do antigo partido dos Nominando. As constantes vindas de Nominando a Princesa,
tendo como anfitriões os desafetos dos “bocas-pretas”, têm escancarado a
dissidência e exacerbado as insatisfações daqueles que resistem em não se
submeter ao canto de sereia de Nascimento. Enquanto isso, a turma da
resistência chora inconsolável, porém, de cabeça erguida para enfrentar mais
essa decepção doméstica.
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