Na campanha eleitoral de Princesa há uma guerra em curso, o
que está causando sérios dissabores no seio dos partidos políticos. Nada de
novo em relação às campanhas passadas. O problema é que agora a coisa se
apresenta mais explícita e mais exacerbada. Há candidatos a vereador e
vereadora apadrinhados pelos chefes dos partidos, o que, na balança eleitoral,
tem feito esses apaniguados merecedores de atenção especial em detrimento dos
demais.
Em alguns casos, a coisa tem sido escancarada quando algumas
lideranças cooptam eleitores já comprometidos com candidatos do próprio
partido, tudo isso movido a dinheiro, empregos e benefícios outros. Para os que
não têm padrinhos poderosos, resta correr atrás com o risco de, além da perda
do voto, também do prejuízo financeiro quando veem seu compromisso eleitoral
ser desmanchado pelas mãos dos próprios correligionários.
É certo que a campanha
eleitoral em busca de uma cadeira na Câmara Municipal é e sempre foi uma guerra
de foice. Todavia, o que vemos agora é algo nunca visto quando os chefes estão
se envolvendo, abertamente, sem escrúpulo algum em favor de alguns candidatos
enquanto os outros, igualmente fiéis ao partido, são relegados a um plano
diferenciado. Por conta disso, já existem candidatos que declaram, por debaixo
do pano; “vou cuidar da minha campanha”. A balança poder pender errado.
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