ODE

sábado, 2 de novembro de 2024

SABÁTICAS

. Nem bem se fecharam as urnas, conforme me confidenciaram, já tem gente de olho nas eleições de 2028: o vice-prefeito-eleito já está pedindo votos para prefeito nas eleições daquele ano. Não estão deixando nem o defunto estourar o fel.

. Primeiro, Nascimento falou em sorteio para a escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Princesa (2025/26). Alertado que pode dar na roleta, um Boiadeiro da vida, a indicação do quase ex recaiu sobre o mais votado, Romério Brás. Há quem diga que o prefeito-eleito prefere Irismar. Gerou-se o impasse. Em breve veremos quem ganha essa queda de braço.

. Aliás, vale lembrar que o presidente da Câmara é quem pauta todas as matérias a serem votadas e apreciadas pelo Plenário; inclusive impeachment. Resta saber se Garrancho tem gogó para bancar esse risco, uma vez saber que, o chefe, não é gente de se criar em casa...

. Diante disso, resta esperar. A força política do novo prefeito será medida quando da formação de seu secretariado e da escolha de quem vai comandar o Poder Legislativo. Nomear secretários é fácil, porém, destituí-los, é complicado.

. O vereador Maciel do Café e o suplente Márcio Caboclo já avisaram que, para deputado estadual, votam em quem Rúbia mandar; menos em doutor Aledson Moura. Em face desse ensaio de rebeldia, um outro suplente pulou de lá e disse: “Só tem um jeito que é Rúbia ser a candidata a deputada”. Eita gota já vão aí?

. Passando ao largo de tudo isso e curtindo sua vitória eleitoral, em entrevista concedida à Rádio Princesa FM, no sábado passado (26), o quase ex disse em alto e bom tom: “Priquitim não me dá mais o picolé. Picolé agora é pra Garrancho!” Vôte.

. Falar em picolé, há um comentário, a boca-pequena, que o município de Princesa perdeu o Selo Unicef. Tá tudo em off ainda. Cuidaram da eleição e esqueceram da renovação do Selo.

. Em 2000, durante a campanha eleitoral que deu vitória ao doutor Sidney como prefeito, em face do apoio do vigário frei Joaquim ao eleito, alcunharam-no de “freiquinze”. Agora, diante da suposta simpatia do vigário pela candidatura de Garrancho, estão chamando o pároco de “freiquarenta”. Coisas da política.

. Toda eleição tem surpresas. Desta vez, em Princesa, foi com relação à famigerada “chapinha”. Sandro Ferreira esmerou-se em organizar a dissidência e, por isso, era tido como o favorito para ser eleito. Abertas as urnas, venceu o improvável (Boiadeiro) e, Sandro, ficou na segunda suplência. Eleição é mesmo uma caixinha de surpresas.

. As mulheres avançaram nas eleições deste ano. Foram 727 prefeitas eleitas, sendo duas nas capitais (Aracaju e Campo Grande), um aumento de 9% em relação a 2020.

. Falar em eleição, os grandes derrotados nacionais foram a duas maiores lideranças do país: Lula e Bolsonaro. Ambos só fizeram prefeito em uma capital cada: Lula em Fortaleza e Bolsonaro, em Cuiabá.

. Na política, ninguém quer ser pai de menino feio. Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas botou o favorito (Ricardo Nunes) debaixo do braço; enquanto Lula, vendo que o dele (Guilherme Boulos) tava perdido, não foi nem lá. Derrota eleitoral é doença contagiosa.

. João Campos, prefeito reeleito do Recife e pré-candidato ao governo de Pernambuco em 2026, foi o maior cabo eleitoral nas capitais e grandes cidades do Norte e Nordeste. Não pleiteia ser candidato a presidente porque não tem idade ainda. Esse menino vai longe.

. Morreu, no último sábado (26), Tonina Fernandes, a última da geração de uma importante família princesense. Mesmo aos 90 anos (recém-completados), seu desaparecimento comoveu a muitos e vai deixar saudades.

. Hoje não tem abraços, mas sim homenagens póstumas que vão para: Tonina Fernandes, Paulo Mariano, Marta Teodósio, Roque Bailarino, Angelita Torquato, Chota, Luciana de Painho, Aloísio Foião, Côca de Otílio, Manoel Galdino, Zé Grosso, Aquina Lopes, Pedro Fogueteiro, Aparecida Preta, João Barros, Rita Lee, Geraldo Mineiro, Maria Aurora, Gonzaga Bento, Zé Barros, Maria Priquitin, Tarantine, Maria de Luís Belinho, Beto dos Correios, dona Titica, Batinho, Nilza Mandú, Bosco de Ôntoin Coxinho, Cotôco, Bartolomeu Maia, Inês Alves, madrinha Quitéria, Ana Tenório e Mané Pitita.



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