Dois fatos ocorridos recentemente motivaram esta sucinta matéria. Primeiro, a fala do vice-prefeito José Casusa, proferida do trono de Nascimento enquanto ocupa, interinamente, o cargo maior da cidade. Perguntado sobre como avalia a gestão do titular, Casusa disse que o prefeito fez muito, mas falou também das críticas da oposição, que foram muitas e, às vezes necessárias, pontuando que, criticar é preciso, para corrigir rumos e que é salutar desde que, as críticas, sejam construtivas. Foi o que fizemos ao longo dos últimos anos através deste Blog.
Ontem (19), circulou nas redes sociais uma crítica sobre o abandono, a invasão e a depredação do Açude Ibiapina, o nosso "Açude Velho". Nessa crítica, veiculada pelo professor Carlos Aldi Silva. Quando reclama pelo descaso com aquele manancial histórico e culpa as autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário pelo que vem acontecendo com aquele açude que, em tempos passados, deu de beber a Princesa, era ambiente pródigo em pescados e servia até de praia para divertimento da juventude.
Em defesa dessas críticas, veio o atual presidente da Câmara Municipal e prefeito-eleito, Ednaldo Melo Garrancho, informando que, além de haver "projetos futuristas" para aquele local, "o problema é que o povo sempre fazem (sic) as coisas erradas e quem paga a conta é o poder legislativo, executivo e judiciário!" A crítica do professor é pertinente, principalmente quando parte de um correligionário do atual esquema político. Em relação à resposta do futuro alcaide, restam dúvidas quanto à não conivência dos poderes com o erros. Se o povo não votasse errado, as críticas seriam bem menores. Contudo, criticar, é preciso, e votar certo também.
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