A paz celebrada ontem (13) no Egito teve a pompa de um evento grandioso e definitivo. Sob a batuta do presidente americano, Donald Trump, várias cabeças coroadas pelo poder mundial se reuniram no Cairo para assinar papéis e comemorar a paz entre Israel e os terroristas do Hamas. O problema é que nenhum dos dois contendores estavam presentes ao evento. Foi um acordo de 20 pontos, enfiado de goela-abaixo pelo presidente Trump e que, pela sua fragilidade, poderá ser desfeito a qualquer momento.
Primeiro porque o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu aceitou apulso; segundo porque os terroristas do Hamas continuam em Gaza e bem armados. O lucro desse circo armado se constitui apenas na libertação dos últimos reféns sobreviventes ao atentando de 8 de outubro de 2023 e no cessar dos bombardeios, mas o circo continua armado num cenário de guerra que já dura 77 anos, desde a instalação do estado de Israel. Tomara que dê tudo certo o que está mais para trégua do que para uma solução definitiva.
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