ODE

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O PSB DE PRINCESA ACÉFALO





     Como terminará essa novela política? É essa a pergunta que não quer calar. A semana toda está sendo tomada por esse assunto, ontem, doutor Aledson Moura renunciou à presidência do PSB – Partido Socialista Brasileiro, sessão de Princesa. A dinamicidade da política, às vezes, extrapola a si mesma, pois, o partido político que, até a última sexta-feira era disputado internamente por seus afiliados e se fazia o sonho de consumo dos que desejavam participar do poder, está agora, desprezado por todos. Ninguém quer mais ser do PSB. Aledson Moura saiu da direção da sigla em solidariedade aos correligionários a quem sempre apoiou (Edvaldo Rosas e João Azevedo) e, também porque, tanto ele como os dois chefes, foram praticamente expulsos da agremiação pessebista quando defenestrados em seus prestígios. Os demais estão saindo – inclusive aqui em Princesa -, porque o guarda-chuva se fechou em plena tempestade e, com essa água toda, o barco começou a naufragar e, como se sabe, quando o navio começa a fazer água, os que primeiro deixam a embarcação, são os ratos. Alguns desses “ratos” (afiliados ao PSB princesense), segundo o jornalista Eudo Nicolau, nunca foram nem ricardistas, tampouco azevedistas, mas, sim, carguistas. Louvavam Ricardo Coutinho pelos cargos que ocupam ou indicam nas repartições estaduais e agora, com essa possível e provável ruptura entre o atual governador e o ex, se bandeiam para o lado de quem tem a caneta para nomear e a chave do cofre para pagar. Em face dessa traição, um dos mais importantes aliados do ex-governador recebeu até telefonemas desaforados da mulher de Ricardo Coutinho, reclamando das traições. É assim mesmo, isso faz parte da política. Aquele [Coutinho] que antes era o líder inconteste, hoje, é menos aceito do que carne de porco em hospitais. O futuro é de quem trabalha?

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