Quando cai um avião de grande porte, o afã de todos é
encontrar a chamada “caixa preta” (que é rosa), um apetrecho usado para
registrar, através de gravações, tudo o que ocorre na cabine de comando das
aeronaves. Em alguns setores da administração pública de Princesa, a exemplo da
Câmara Municipal - carecida de transparência em seus atos -, existe também
dispositivos que fazem as vezes da famigerada “caixa preta”. Por exemplo:
computadores com senhas individuais. Nesse caso específico, nos referimos à
situação que se apresenta, no momento, quando sabemos todos da destituição da
presidente da “Casa de Adriano Feitosa”, do cargo que ocupava, na última
quinta-feira, por determinação judicial.
Senhas decifradas
Com as senhas quebradas por ordem do novo comando daquela
Casa Legislativa, advogados estão fazendo a leitura do conteúdo das “caixas
pretas” daquela repartição Pública e, segundo dizem à boca pequena, muita coisa
errada está vindo à tona, principalmente, no tocante às transações financeiras
e contábeis da administração que foi cassada pela Justiça. Fatos
estranhíssimos, que em breve virão ao conhecimento de todos, causam inveja aos
relatos sobre a Operação “Lava-Jato”. Há quem diga que as supostas falcatruas
são extensivas a outro Poder do município. Está em voga, portanto, aquele
ditado: “Quando vires as barbas de teu
vizinho arder, põe as tuas de molho”. Aguardemos para conhecer os frutos do
nascimento dessa nova era.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 03 de dezembro de 2019).
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