ODE

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

O HOTEL DE DONA LINDAURA TEODÓSIO





Nos anos 1960, a exemplo da década de 1920, Princesa teve novamente um surto de progresso. Desta feita, incentivado pelo desenvolvimento do comércio que passou a ser movido, principalmente, pelo crescimento da população flutuante que para cá convergia quando muitas repartições públicas foram abertas, a exemplo de Escolas; Hospitais; Coletorias, dentre outras. Em consequência disso, várias casas comerciais foram abertas, outras ampliadas e muitos serviços passaram a ser oferecidos à população. Em face desse movimento, observou-se que somente o Hotel de “Dona Sinhá” não se fazia bastante para atender à demanda dos muitos forasteiros que por aqui passavam e dos que para cá vinham passar alguma temporada.

Hotel, Boate e “Fumo Dubom”.

Em meados dos anos 60, “seu” Antônio Teodósio, homem de negócios e com vocação de empreendedor, começou a comercializar a venda de fumo de rolo. Inicialmente, sua atividade comercial foi tímida. Depois, foi crescendo e, com a prosperidade do negócio, Teodósio o diversificou quando passou a vender também o fumo desfiado, acondicionado em bolsas de plástico com a marca “Fumo Dubom”. Em face do grande afluxo dos chamados “caixeiros viajantes”, dona Lindaura (esposa de Antônio Teodósio) aproveitou a quadra e abriu, em sua própria residência, um pequeno hotel. Passou a servir refeições e locais para dormir. Na esteira dessas atividades, o filho mais velho do casal, Mirabeau Teodósio, abriu também ao lado do hotel, um barzinho que logo se transformou em boate, com luz negra e tudo. Era o que de mais moderno existia em Princesa. Porém, o “carro-chefe” do empreendimento familiar era o “Hotel de dona Lindaura” que se fez grande e perdurou até o final dos anos 1980.


(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 03 de dezembro de 2019).


Nenhum comentário:

Postar um comentário