Nos anos 1960, a exemplo da década de 1920, Princesa teve
novamente um surto de progresso. Desta feita, incentivado pelo desenvolvimento
do comércio que passou a ser movido, principalmente, pelo crescimento da
população flutuante que para cá convergia quando muitas repartições públicas
foram abertas, a exemplo de Escolas; Hospitais; Coletorias, dentre outras. Em
consequência disso, várias casas comerciais foram abertas, outras ampliadas e
muitos serviços passaram a ser oferecidos à população. Em face desse movimento,
observou-se que somente o Hotel de “Dona Sinhá” não se fazia bastante para
atender à demanda dos muitos forasteiros que por aqui passavam e dos que para cá
vinham passar alguma temporada.
Hotel, Boate e “Fumo Dubom”.
Em meados dos anos 60, “seu” Antônio Teodósio, homem de
negócios e com vocação de empreendedor, começou a comercializar a venda de fumo
de rolo. Inicialmente, sua atividade comercial foi tímida. Depois, foi
crescendo e, com a prosperidade do negócio, Teodósio o diversificou quando passou
a vender também o fumo desfiado, acondicionado em bolsas de plástico com a
marca “Fumo Dubom”. Em face do grande
afluxo dos chamados “caixeiros viajantes”, dona Lindaura (esposa de Antônio
Teodósio) aproveitou a quadra e abriu, em sua própria residência, um pequeno
hotel. Passou a servir refeições e locais para dormir. Na esteira dessas
atividades, o filho mais velho do casal, Mirabeau Teodósio, abriu também ao
lado do hotel, um barzinho que logo se transformou em boate, com luz negra e
tudo. Era o que de mais moderno existia em Princesa. Porém, o “carro-chefe” do
empreendimento familiar era o “Hotel de dona Lindaura” que se fez grande e perdurou
até o final dos anos 1980.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 03 de dezembro de 2019).
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