Desde ontem, 27 de setembro, começou a verdadeira campanha
eleitoral. Agora é na vera. Não temos mais “pré”, agora são todos candidatos.
Os concorrentes disporão de quarenta e cinco dias para o convencimento do
eleitorado. A campanha mais acirrada - uma verdadeira “guerra” -, será a dos
candidatos a Vereador. Aliás, reputo ser a disputa mais difícil no quadro
eleitoral brasileiro. Este é o único segmento de candidatos que tem a obrigação
de fazer um verdadeiro corpo-a-corpo; visitar diretamente o eleitor
pedindo-lhes seu apoio e, muitas vezes, fazendo escusas barganhas. Nesse
momento especial em que enfrentamos uma Pandemia, isso se torna mais difícil,
mais complicado e mais perigoso; mas é esse o único jeito de angariar votos. A
mídia digital ajuda, é verdade, porém, os eleitores que acessam esse tipo de
comunicação, não são suficientes para sufragar os candidatos. É preciso botar o
pé na estrada. Enquanto um candidato a vereador se empenha em busca de votos,
com propostas que possam beneficiar a sociedade, seus concorrentes (no mais das
vezes do próprio partido), tentam cooptar seus simpatizantes com propostas nada
republicanas. É uma guerra sem trégua. Quem sobreviver, verá.
Quanto às candidaturas a prefeito - que são três aqui em
Princesa -, a situação é mais confortável, pois, existe todo um staff pedindo votos para as chapas
majoritárias. Mesmo assim, a coisa se torna desigual quando se trata de uma
eleição em que os candidatos da oposição ao poder estabelecido, lutam também
contra a máquina administrativa. Em Princesa, por exemplo, temos um prefeito
inescrupuloso que não mede esforços em dar empregos e prometer obras em troca
de votos. A única coisa que pesa em favor dos candidatos da oposição, é a
rejeição do comandante da atual administração, o senhor Ricardo Pereira do
Nascimento que, além de não poder ser candidato à reeleição (embora tenha
registrado sua candidatura, que deverá ser impugnada pelo fato de o mesmo ser
“ficha suja”), tem um vasto histórico de corrupção e ineficiência gestora em
setores cruciais da administração, como saúde e educação. Isso pode trazer um
alento. Mesmo assim, o jogo de Nascimento é bruto quando o mesmo usa a máquina
sem nenhum pudor em busca de votos para se manter no poder. Nesse pleito, quem
fará a diferença será a soberania do povo que, calado como está, deverá tomar a
decisão certa.
DSMR, EM 28 DE SETEMBRO DE 2020
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