Ontem, por ocasião do julgamento dos embargos declaratórios do prefeito de Princesa, pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, em comentário provocado pelo, Vice-procurador da República Humberto Jackson Nogueira Matoso, a nossa Princesa fez-se evidente, naquela corte, pela sua história. De forma sucinta, Jackson, anunciou que a Princesa Isabel que estava em pauta, era a mesma Princesa que, há 90 anos atrás, havia-se rebelado contra o governo da Paraíba, se declarado “Território Livre”, com bandeira, hino, jornal, exército, etc. Por desconhecer os detalhes da história, o advogado Humberto Jackson, afirmou que, para combater os rebeldes de Princesa, a polícia paraibana recorreu ao bando de Lampião. É claro que essa assertiva não se constitui verdadeira. Porém, quando afirmou que a rebelião somente foi contida por intervenção do Exército Brasileiro, o ministro, Alexandre de Morais, completamente alheio à história, ironizou, perguntando, se esse exército era formado por um cabo e um soldado (numa referência ao que disse, Eduardo Bolsonaro, quando afirmou que, para fechar o STF – Supremo Tribunal Federal, bastava um jipe, um cabo e um soldado). Mesmo levando o assunto em tom de galhofa, os membros do TSE, tiveram a oportunidade de escutar uma referência histórica de grande importância, uma vez que, a Guerra de Princesa, é tida, por vários historiadores, como propulsora da eclosão da Revolução de 1930. É Princesa fazendo história na Capital Federal.
DSMR, em 26 de março de 2021.
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