ODE

domingo, 30 de junho de 2024

Domingo eu conto

 

Por Domingos Sávio Maximiano Roberto

O espirro do corcunda

A feiura era o que mais realçava nele. Portador de uma escoliose que lhe castigava com acentuada curvatura lateral da coluna vertebral, o que provocou a protuberância do osso esterno, Afonso, além desse defeito congênito era desprovido de qualquer resquício de beleza. O vértice de suas pernas alcançava mais da metade de seu corpo e, de seu tronco, redondo, encimado por uma grande cabeça, saíam dois longos braços que mais pareciam tentáculos. Pobre e viciado em jogos de azar, o homem, solteiro, por óbvio, morava em Princesa com a mãe. Mesmo com essa plástica disforme, o corcunda, libidinoso ao extremo, era louco por mulheres. Toda conversa que abordava, incluía, assaz, o sexo feminino como tema preferido.

“Afonso do Caroço” ou “Peito de Pombo”, como era chamado, pejorativamente, já aos 54 anos de idade, vivia das migalhas da aposentadoria da mãe e da arte de fazer bainhas de faca, atividade que poderia lhe render algum dinheiro não fora a preguiça que lhe impedia de aumentar a freguesia. Além das mulheres, o que o geboso gostava mesmo era de beber cachaça e de estar pelas esquinas jogando conversa fora, e, quando lhe sobrava algum dinheirinho, tomava o rumo do cabaré para deitar-se com alguma das quengas do lupanar de Estrela; isso por um preço superior ao normalmente praticado, pois, sua repulsiva figura inflacionava a tabela convencional.

Não bastasse a feiura, o homem era inconveniente. Falava alto, gargalhava numa estridência nervosa, tinha mau hálito, suvaqueira e, por ser asmático, não se apartava de uma bombinha de Aerolin que carregava no bolso. Além de tudo isso, sofria de bruxismo, o que lhe deformava a boca. Falastrão, em toda conversa se metia e articulava a fala batendo a língua nos dentes e jogando para fora, junto com as palavras, grande quantidade de saliva.

Certo dia, numa discussão com amigos, em abordagem da política partidária local, Afonso do Caroço destratou um companheiro de cachaça, um negro chamado Pedro, na bodega de Adauto Duarte quando, na discussão, por ser adversário político, o chamou de “nêgo safado”. O ofendido aspou-se e, com um pequeno canivete à mão, partiu para agredir o corcunda. A turma do “deixa disso” interveio e apaziguou o entrevero, porém, ficou a rixa quando, os dois, não podiam se encontrar sem que houvesse uma discussão.

Num sábado à tarde, fim de feira, Peito de Pombo encontrou o rival no cabaré e começou a falar alto, se proclamando valente e que não tinha medo de ninguém. Pedro tomou para si como ofensa, levantou-se do tamborete em que estava sentado, endireitou-se, partiu para o desafeto e foi logo perguntando: “Ei! Peito de Pombo, tu vai tocar aonde?” Já irritado com o apelido, Afonso gritou de lá: “Tocar o quê, rapaz?” Sorrindo, Pedro completou: “Pra que tu quer essa sanfona que tu carrega nas costas?”. A gargalhada foi geral.

Injuriado, Afonso partiu pra cima do ofensor e se enroletaram, os dois, pelo chão do bar onde estavam. Nessa peleja, o corcunda levou a melhor. Com suas longas pernas, rodopiava no chão e, como um jogador de capoeira, desfechava golpes contra seu agressor sem que este o pudesse agarrar. Sempre que Pedro tentava pegar Afonso, este, redondo, escapulia das mãos do negro. Naqueles meios, atendendo intervenção de Estrela, a dona do cabaré, a briga cessou, terminando com, ambos os contendores, tomando cachaça juntos, e ficou o dito pelo não dito. Afonso era de lua: às vezes agressivo e, de repente, se fazia suave como se nada tivesse acontecido. Mesmo assim, nele ninguém podia confiar porque, de uma hora para outra, podia voltar ao comportamento agressivo sem motivo que o provocasse. Complexado que era, nada o irritava mais do que brincadeiras realçando a sua deformidade.

Mesmo cobrando mais caro, as raparigas do cabaré se esquivavam em deitar-se com o Peito de Pombo. Elas tinham nojo dele. Algumas não iam pra cama com ele de jeito nenhum. Mas essa situação mudaria. Viciado em jogatinas, o corcunda tinha preferência pelas apostas nas loterias e jogava - embora em pequenas quantias - de forma contumaz. Nesse sempre, um dia foi contemplado com a sorte grande e ganhou na mega-sena! Ninguém sabia o valor do prêmio, mas todos falavam em milhões.

Logo surgiu na rua o comentário de que Afonso do Caroço mudara de vida e que havia comprado uma fazenda, de porteira fechada, no estado do Mato Grosso. Desapareceu por uns meses e, de repente, voltou, bem vestido, perfumado e circulando num carrão importado. Agora, Afonso do Caroço era o cara! Falava grosso e era por todos respeitado. Embora sua vida tenha mudado, o corcunda não abandonou o vício de jogar, tampouco o de frequentar cabarés. Quando estava em Princesa, o lupanar de Estrela era parada obrigatória com a vantagem, agora, de ser recebido ali com a pompa devida aos endinheirados.

Depois de enriquecer, em sua primeira ida ao cabaré de Princesa, o ex-Peito de Pombo, agora “seu” Afonso, já foi recebido de forma diferente. As mulheres, que antes o rejeitavam, agora o rodeavam, insinuantes, em afagos vários àquele que antes lhes causava repulsa. Todas queriam trepar com Afonso. Agora, era ele quem escolhia. Não bastasse isso, Pedro, o antigo desafeto, era agora seu guarda-costas que fazia as vezes de estafeta em busca das melhores raparigas para o patrão comer. O rico geboso, agora com a libido mais apurada ainda, não se fazia de rogado quando se aproveitava das melhores quengas daquela casa de recursos.

Afonso adorava fornicar beijando na boca, porém, quando atrepado na quenga, dada a protuberância do osso esterno - o que o fazia redondo – o movimento se assemelhava ao de uma gangorra:  quando metia, não podia beijar e, quando beijava, não podia meter. Esse impedimento se constituía uma frustração para as putas quando, no mais das vezes, o corcunda gozava fora, em desproveito de uma possível e redentora gravidez para aquelas pobres mulheres ávidas por uma futura e gorda pensão alimentícia.

Diferente de antigamente, agora, Afonso no cabaré era uma festa. Pagava pra todo mundo, era respeitado e escolhia a rapariga que quisesse. Mandava na bola e, qual não foi a sorte do rico corcunda, quando uma mocinha de 16 anos “se perdeu” com o namorado e, botada de casa para fora pelo pai, tomou o rumo do cabaré de Estrela. Além de bonita e viçosa em sua pouca idade, Nalvinha, logo que chegou, foi oferecida a Afonso. Animado com a prenda, o homem foi logo dizendo: “Isso não é mulher para viver em cabaré não. Essa aqui eu vou levar é pra casa!” Botou a menina no dente e a carregou para sua fazenda no Mato Grosso.

Já beirando os sessenta anos de idade, no afã de uma boa performance na cama com sua nova amante, o corcunda, que já tinha o coração comprimido pelo desvio da coluna vertebral, se excedeu na ingestão de cachetes para melhorar o tesão e, numa noite chuvosa do verão mato-grossense, quando estava em pleno gozo do belo corpo de Nalvinha, teve um piripaque fatal. Morreu em cima da mulher! De sorte que esticou a canela quando estava metendo e não quando estava beijando, o que permitiu que toda sua herança ficasse para o resultado de seu derradeiro espirro.



 

 

   

  

 

sábado, 29 de junho de 2024

SABÁTICAS

. No primeiro debate entre os candidatos à presidência dos EUA: Joe Biden e Donald Trump, quem falou mais alto foi a idade. Trump, aos 78 anos de idade e Biden com 81, ambos idosos, porém, o que se evidenciou foi a senilidade do democrata Biden. Agora, só se fala em quem vai substituir o velhote, o que poderá ser péssimo para os republicanos.

. Nas festas juninas, o senador paraibano, Efraim Filho (UB), bateu as paradas com sua presença em vários eventos. A cada dia, o homem se apresenta mais credenciado a voos mais altos. Nas rodas políticas já se fala em seu nome para uma possível candidatura ao governo do Estado.

. Em Princesa, enquanto o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento anuncia a instalação de uma usina de energia solar, o Cemitério Público está às escuras. Na última segunda-feira (24) enterraram um corpo iluminado por aparelhos celulares.

. Uma fonte revelou que, numa pesquisa eleitoral para consumo interno, consta que os vereadores que já têm assento na Casa de Adriano Feitosa estão mal das pernas. Será que os eleitores estão acordando?

. Falar em vereador, o Cabo Domingos, que é pré-candidato a uma vaga na Câmara Municipal de Princesa, voltou do Rio de Janeiro e promete botar a boca no trombone, o dedo na ferida e, o bloco na rua.

. Informação que acaba de chegar dá conta de que, no “reino de camelot” só há choro e ranger de dentes e que, alguns “babões de plantão”, já não estão mais tão felizes quanto antes porque investiram o que tinham no poder vigente e, agora, estão não somente a ver navios, mas, temendo morrer afogados.

. Já os que não sabem nadar, estão pedindo socorro aos frasquinhos de tarja preta: Dorme neném, senão o boi te pega... Se ligue! Quem não chora não mama! Chegou janeiro, quero meu dinheiro!

. Perguntaram a um assessor próximo do “reino de camelot” se ele tinha alguma pedra para jogar em alguém quando o poder se acabar e, esse assessor, respondeu: “Tenho sim, uma caçamba!” Vixi...

. No lançamento da pré-candidatura do tesoureiro Brás a vice-prefeito, este, com a cara de desconsolado, parecia alguém que estava vendo sua noiva casar-se com outro.

. No curso desta semana, vários prefeitos e prefeitas paraibanos foram presos por estarem cometendo falcatruas na locação de veículos para suas prefeituras. Mesmo quem não tem barbas, deve pô-las de molho.

. Os abraços de hoje, vão para: Toilma de Beto dos Correios, Joseane André, Dilma Araújo, Eliete Muniz, Mariana Freire, Maria Irene, Nielson Ferreira, Douglas Muniz, Marcos Vinicyos, Édson Moreira, Jovelina Pereira, Elenildo Mello, Lauricea Medeiros, Luciana Fernanda, Roberto Medeiros, Nildo Almeida, Neci Domingos, Biano Mangueira, Marrocos Filho, Patrícia Dias, João Bosco, Célia de Almeida, Aparecido e Maísa, Cristina Lopes, Marta Santos, Glycério Maia, Neno França, Marcos Oliveira, Boneca de Manezim Pereira e Zuza de Zé do Mato.



O Tesoureiro de Zé Pereira

“Seu” Iês, como era chamado por todos em Princesa, o cidadão Eije Kumamoto, era um japonês que foi trazido do porto do Recife, pelo coronel José Pereira Lima, para auxiliá-lo aqui em seus negócios. Chegou a Princesa em 1923. Aqui se casou com dona Marly Duarte, com quem teve os filhos: Ítalo, Gílson, Eire e Hélder. Mesmo sem falar uma única palavra de português, logo aprendeu a articular alguma coisa que lhe facilitasse a necessária comunicação e, mais depressa ainda, se adaptou à sua nova terra. Inteligente que era, passou a auxiliar o coronel em sua usina de descaroçamento de algodão e nos engenhos que produziam açúcar e rapadura.

Diligente em suas atividades, em pouco tempo passou a gerenciar os negócios comerciais e as finanças do coronel Zé Pereira. Com o advento da chamada “Guerra de Princesa”, Eije Kumamoto passou a ser o encarregado da folha de pagamento dos cabras de Zé Pereira, também chamados de “Libertadores de Princesa”, ofício que desempenhou com coragem, honestidade e competência. Depois da Guerra, trabalhando incessantemente, se tornou grande negociante do ramo de algodão e fez-se homem de posses. Criou sua família com decência, educando todos os filhos. Já idoso, foi residir em João Pessoa e lá faleceu, com mais de 90 anos de idade, em 12 de maio de 1992. 


sexta-feira, 28 de junho de 2024

Ministério Público de Contas emite parecer contrário à apelação do prefeito de Princesa

 

Em face das 16 irregularidades denunciadas pelo Ministério Público de Contas ao TCE/PB, com relação às contas da prefeitura de Princesa relativas ao exercício de 2020, mesmo assim o Tribunal de Contas aprovou as contas do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento de forma parcial e com ressalvas. Na peça, o TCE/PB julgou irregulares alguns procedimentos, que não foram sanados, o que assinalamos a seguir;

1 - Irregularidades no aditivo do contrato entre a Prefeitura e a empresa Torre

Construção e Consultoria em Engenharia.

2 - Irregularidades na compra de 9 mil cestas básicas.

3 - Irregularidades na obra de ampliação do Hospital Regional "deputado José Pereira

Lima".

No parecer, o procurador do MPC, Manoel Antônio dos Santos Neto, afirmou que o gestor não apresentou argumentos novos que justificassem as irregularidades. Ricardo Pereira do Nascimento terá 15 dias para apresentar defesa junto ao TCE/PB. A 1ª Câmara daquela Corte de Contas declarou procedente a denúncia com relação à dispensa de licitação para a obra de ampliação do Hospital, no valor de R$ 335,7 mil, e também para a aquisição de 9 mil cestas básicas, no valor de R$ 329,4 mil.

Quanto aos termos aditivos ao contrato com a empresa Torre Construções e Consultoria em Engenharia, o MPC confirmou a existência de irregularidades. Além dessas falhas, por se tratar de recursos federais, o TCE/PB encaminhou cópia da decisão e do relatório técnico sobre a compra de tablets e notebooks, ao Tribunal de Contas da União - TCU.



Município de São José de Princesa cumpre etapas na Educação

 

No afã em promover o desenvolvimento da Educação, o município de São José de Princesa, através da Secretaria de Educação, acaba de fazer a adesão ao Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos. Um passo importante para garantir oportunidades de aprendizado para todos. Além disso, o município acaba também de concluir todas as entregas da edição 2021/2024 do Selo UNICEF. "Nosso compromisso é com uma educação de qualidade" disse o prefeito Juliano Diniz.



Senador Efraim Filho defende criminalização das drogas

Baseado em exemplos de países que promoveram a descriminalização das drogas, a exemplo de Portugal e Holanda, onde o resultado foi nefasto quando essa concessão provocou aumento de casos de dependência química, overdose, depressão e suicídio, o senador Efraim Filho (União Brasil), pronunciou-se defendendo uma discussão profunda no Congresso Nacional em prol do encaminhamento de matéria que está em pauta na Câmara Federal para apreciação e votação pela criminalização das drogas no Brasil. "Os impactos da descriminalização são bem diferentes dos que defendem aqueles que são favoráveis à liberação das drogas", disse o senador.



Prefeitura de Tavares promove mais uma edição do campeonato de futebol

 

Desde a semana passada teve início mais uma edição do campeonato de futebol da cidade de Tavares. Na abertura, o prefeito José Genildo da Silva, mais conhecido por Coco de Odálio, além do pontapé inicial - como já é uma praxe - distribuiu kits esportivos com as várias equipes participantes. No próximo domingo, a partir da 15:00 a bola vai rolar mais uma vez no estádio "O Rinaldão" com a presença do público amante do futebol. "O incentivo ao esporte é uma obrigação em benefício dos nossos jovens", afirmou o prefeito.



Repentes Memoráveis LIX

Num festival ocorrido em 1994, em Campina Grande, os cordelistas Antônio Lisboa e doutor José Luís Neto, em homenagem ao memorável poeta paraibano, Pinto do Monteiro ("O Cascavel do Repente"), fizeram as seguintes sextilhas:

Pinto foi capaz de ter

A luz dos predestinados, Inteligência excessiva, Olhos superaguçados,

Deus lhe entregou tudo aquilo Que entrega aos superdotados

Fartou-se, sofreu jejum, Foi do Palácio à tapera, Deixou muitos seguidores, Mas não são como ele era Que um talento a gente imita E um gênio ninguém supera

Anonimamente morreu

Nem nas revistas saiu, Eu acho que a Paraíba Ainda não descobriu O verdadeiro tamanho Do gênio que possuiu



quinta-feira, 27 de junho de 2024

Câmara Municipal de Princesa distribui Moções de Aplauso a funcionários


Numa demonstração de reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido por alguns servidores municipais que ocupam cargos de confiança, a Câmara Municipal de Princesa, outorgou, na última quarta-feira (26), Moção de Aplauso aos senhores Thiago Félix (secretário de finanças) e Glemison Salvador (secretário de articulação política). Nada mais justo homenagear aqueles que tão relevantes serviços têm prestado à comunidade princesense. Esses cidadãos são, verdadeiramente, dois baluartes em que se sustenta a administração pública do nosso município.

Por outro lado, de bom alvitre seria, que essa egrégia Casa Legislativa, no afã em homenagear princesenses ilustres - como fez quando me concedeu um título de persona non grata - louvasse também os dois princesenses ilustres: Aldo Lopes e Osvaldo Travassos. O primeiro por haver tomado posse na cadeira nº 19 da Academia Paraibana de Letras e, o segundo, por ter recebido a Medalha do Mérito "Epitácio Pessoa" na Assembleia Legislativa. Sem parametrizar as homenagens, é claro, seria importante esse reconhecimento.



quarta-feira, 26 de junho de 2024

O retorno do Cabo Domingos

 

Depois de longa ausência em cumprimento de obrigações profissionais quando esteve compondo, no Rio de Janeiro, nas fileiras da Força Nacional em combate ao crime organizado naquele Estado, o cidadão Carlos Domingos, mais conhecido de nós como “Cabo Domingos”, retorna a Princesa nesta quarta-feira (26) e vem determinado em completar sua obra política em oposição aos desmandos e às estripulias promovidas pela atual administração municipal.

Um dos poucos que tem a coragem de enfrentar os donos do poder em Princesa, Cabo Domingos, pré-candidato a vereador nas eleições deste ano, formando fileira agora no staff político da pré-candidata a prefeita, Rúbia Matuto, vem com gosto de gás. Sem dúvidas um dos favoritos na corrida eleitoral em busca de uma cadeira na Câmara Municipal, Domingos, com seu trabalho e sua coragem, certamente, sensibilizará a consciência dos eleitores princesenses no sentido de angariar apoios em busca de sua eleição. O guerreiro voltou!



Prefeito de Princesa anuncia nome do pré-candidato a vice prefeito na chapa de situação

Na manhã de ontem (25), o prefeito de Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento, até que enfim, anunciou o nome que comporá como candidato a vice-prefeito a chapa majoritária do seu grupo político que concorrerá à eleição do próximo dia 6 de outubro. Como companheiro de chapa do vereador e pré-candidato a prefeito, Garrancho, foi anunciado o nome do ex-secretário de finanças, Fábio Brás Pereira. Nenhuma novidade nesse anúncio, que já era esperado por todos.

Depois de alimentar a esperança de compor a chapa da situação com um nome de peso que pudesse somar e fortalecê-la, quando esperava que alguém da oposição, como ele sempre alardeou: “sobrasse na curva” e após tentar, sem êxito, convencer o atual vice-prefeito a concorrer à reeleição, Nascimento sucumbiu à dura realidade de que ninguém (nem os vereadores) ambiciona compor a chapa majoritária e resolveu fazer uma composição puro-sangue e sem nenhuma novidade.

O evento de lançamento do Brás aconteceu na Câmara Municipal na presença dos vereadores da base governista e de algumas lideranças políticas locais. Estampado no semblante dos presentes, foi notória a falta de empolgação quando o pré-candidato a vice, sisudo e com a cara de poucos amigos, sequer bateu palmas. O semblante dos circunstantes carecia de entusiasmo. A partir de agora, as cartas estão na mesa e, o trunfo, é paus, só que, pelo que se escuta nas ruas, o coringa é a Matuta que, segundo dizem, veio para bagunçar o coreto de Nascimento.



 

Senador Efraim Filho é liderança que se evidencia promissora

O fato mais relevante da política paraibana dos últimos tempos vem sendo, sem dúvidas, a desenvolta performance do senador Efraim Filho (União Brasil). Num cenário em que se faz notória a troca de guarda provocada pela chegada de nova geração de políticos na Paraíba, Efraim, numa prova de que, em política, não existe espaço vazio, vem ocupando lugar de destaque.

Primeiro quando da decisão em empreender carreira solo em busca de uma cadeira no Senado Federal. Enxergando longe, no início do ano de 2022, Efraim Filho não esperou a decisão do governador pela escolha de quem seria o candidato ao Senado na chapa oficial, amealhou apoios e, denotando determinação lançou seu nome amparado no ousado slogan: “foguete não dá marcha à ré”, numa demonstração de coragem quanto à sua decisão.

A partir daí, pôs o pé na estrada, angariou apoios vários e foi sagrado senador pelo voto da maioria dos paraibanos. Pelo visto, esse “foguete” nem dá ré nem para. Durante o período das festividades juninas, Efraim Filho, no afã de continuar subindo, articuladíssimo que é, apresentou-se como a principal estrela do universo político paraibano. Não bastasse ser o parlamentar brasileiro de maior evidência no Congresso Nacional, se apresenta agora também como o político mais bem articulado da Paraíba. Esse menino vai longe!



terça-feira, 25 de junho de 2024

Especulações de bastidores dão conta de que, em Princesa, pré-candidaturas podem ser substituídas

 

A política partidária, aqui e alhures, é sempre um jogo de interesses, pesado e perigoso. Interesses vários - no mais das vezes recônditos - são os comandantes das decisões tomadas por debaixo do pano. O fogo de monturo queima sem ninguém ver as labaredas e isso, segundo vazamento de algumas fontes ligadas ao grupo político comandado pelo prefeito de Princesa, pode estar acontecendo com relação à pré-candidatura a prefeito do vereador e presidente da Câmara Municipal, Ednaldo Melo, vulgo "Garrancho".

São muitos os comentário dando conta de que há insatisfações e resistências ao nome de Garrancho como postulante à candidatura a prefeito. É saber de todos que o nome preferido do atual prefeito não é o que está posto e que, no jogo da hipocrisia política, tanto o criador quanto a criatura, fazem de conta que estão jogando limpo. O criador, falsamente, demonstra confiar na criatura e, a criatura, mais falsamente ainda, faz crer que será fiel ao seu criador.

Tudo isso vem sendo provocado pelo surgimento do nome da pré-candidatura de Rúbia Diniz. A Matuta veio para botar água na fervura do alcaide. Não fora isso, o candidato do prefeito não seria Garrancho, mas sim Brás, o tesoureiro. Com o coreto bagunçado e a perspectiva de derrota nas urnas, há quem diga que os pauzinhos estão sendo mexidos para inviabilizar a pré-candidatura que está posta e, enquanto isso, a Matuta se movimenta, solta, em busca de apoios através de várias adesões a um projeto de governo diferente do que está aí.



Falta de iluminação no Cemitério de Princesa dificulta sepultamento dos mortos

Ontem à noite (24), uma família teve sérias dificuldades em sepultar um ente querido no Cemitério de Princesa, por falta iluminação naquele logradouro público. Conforme vídeo que circula nas redes sociais, o sepultamento só foi possível porque iluminado à luz dos celulares das pessoas presentes. Isso denota o descaso da administração do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento quando, além de superlotada, a Cidade dos Mortos, não vem recebendo os cuidados necessários. Falta de sensibilidade e respeito com os que já foram.



Depois de quase 80 anos de proibição os jogos de azar poderão ser legalizados no Brasil

Através do Decreto-Lei n$ 9.215 de 30 de abril de 1946 (Proíbe a prática ou exploração de jogos de azar em todo território nacional), há mais de 78 anos foram proibidos os jogos praticados em cassinos, bingos, jogo do bicho e outros afins. Esse Decreto-Lei, assinado pelo então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, entrou em vigor logo apos sua publicação. Depois de tanto tempo, tramita agora no Congresso Nacional um Projeto de Lei que poderá legalizar novamente essa prática no Brasil. 

ha quem diga que, atendendo a um pedido da então primeira-dama, Carmela Leite Dutra, mais conhecida por "dona Santinha", em nome da moral e dos bons costumes, o presidente Dutra decretou a proibição dos jogos de azar no Brasil o que, de verdade, nunca foi obedecido. Prova disso é o jogo do bicho (criado em 1892) que, mesmo depois da proibição sempre foi praticado, sob as barbas das autoridades, nas esquinas das cidades brasileiras, igualmente aos bingos promovidos até por Igrejas em benefício de suas necessidades sacras.

O que existe mesmo, desde então, é a prática de uma hipocrisia deslavada em demanda de uma proibição nunca obedecida, mas sempre praticada, em contravenção, amparada pelo crime de tráfico de influência e sonegação de impostos, via de regra comandado pelo crime organizado. Na verdade, a pieguice de dona Santinha empanou o crime em detrimento do turismo, da arrecadação de impostos e da consequente criação de empregos e renda.

Agora na pauta do Congresso Nacional, um Projeto de Lei que, se aprovado, tornara legal a jogatina no Brasil, já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça - CCJ do Senado Federal, e poderá ser votado em plenário ainda este ano, com a garantia antecipada do presidente Lula de que será sancionado. Em se tornando realidade, o Brasil voltará a permitir a existência de cassinos, bingos, etc., além da regulamentação do famoso jogo do bicho.

Importante a aprovação dessa lei quando, além de abolir, definitivamente, a falácia que proibe os jogos em nome da moral e dos bons costumes, colocará o Brasil na rota do turismo internacional, permitirá a arrecadação de impostos que deverão ser investidos em Educação, Saúde, Segurança, etc., e criará empregos e renda para os brasileiros. Com a aprovação, o que se pratica hoje, a céu aberto, a exemplo do jogo do bicho, deixará de ser contravenção e passará a ser controlado pelo governo, promovendo assim o fim da hipocrisia.



segunda-feira, 24 de junho de 2024

São João na Roça

 

Esta fotografia remonta ao ano de 1956, quando alunos do Grupo Escolar "Gama e Melo", de Princesa, fantasiados por suas mães, participaram do chamado "São João na Roça". Naquele tempo, esse tipo de comemoração era muito comum no meio escolar. Na foto acima, feita na escadaria principal daquela Escola, observamos que todos os meninos e meninas estão vestidos à caráter e, alguns deles, portando nas mãos instrumentos musicais de brinquedo. É o famoso "Casamento Matuto" onde estão retratados: o pai da noiva; o padre; os noivos e demais convidados. As expressões faciais denotam: alegria, timidez, amuo, espanto... Isso mostra, tanto a inocência das crianças quanto a valorização da nossa cultura nordestina. Essa rememoração, com certeza vai trazer muita saudade aos que posaram, há mais de 60 anos, quando foram "daguerreotipados" pela lente de "seu" Etelmínio.



domingo, 23 de junho de 2024

Domingo eu conto

 

Por Domingos Sávio Maximiano Roberto

A feiticeira, o defunto e o bêbado

Ela andava com um terço na mão direita em contínuo balbuciar sem que emitisse som algum e só interrompia esse pseudo movimento de ventriloquia quando precisava falar de algo ou de alguém. Sidônia era uma figura esquisita. Morena clara, estatura mediana, magérrima, longos e parcos cabelos negros a lhes caírem pelas costas, face escavada, olhos grandes arregalados, nenhum sinal de seios e tudo isso realçado pela esquisita indumentária composta por um estojo de saia blusa, esta lisa e, a saia, com estampas extravagantes pela profusão do colorido. Era um misto de índia e cigana. Figura por demais esquisita, principalmente pela irritação que causava quando abria a boca, a falar pelos cotovelos, num tom estridente e raivoso.

Sidônia dava conta de tudo o que acontecia no povoado do Caroço, um arruado com pouco mais de trinta casas esparsas, na beira do rio do Ouro na extrema do Piauí com a Bahia, pertencente ao município de Corrente. Solteirona, abominava o sexo e se vangloriava da façanha de nunca haver tido um homem em sua cama. Para ela, a conjunção carnal - não fora com o intuito de procriar - era uma pouca vergonha. Sempre que alguma das mocinhas do lugar se preparava para se casar, Sidônia perguntava logo: “Já providenciou o lençol?” Ao que as noivas, surpresas, inquiriam: “Que lençol?” “O lençol com o buraco no meio, minha filha! Não vá me dizer que você vai se apresentar nua despida na frente de seu marido...!” Essa pergunta, nunca respondida, servia de chacota.

Em tudo Sidônia se metia, dava conta da vida de todo mundo e se comprazia com as desgraças alheias. De garra de um galho de pinhão roxo, a mulher fazia as vezes de rezadeira e se dizia curandeira de quase tudo: mordida de cobra, espinhela caída, manicunia, mau olhado, achados e perdidos, até corpo, ela fechava. Além dessas atribuições, a mulher fazia as vezes de parteira, rezava novenas, encomendava corpos ao além; uma verdadeira panaceia espiritual. Sua figura dava medo porque, além de diferente, quando falava parecia ser dona de verdades incontestáveis. Diziam, aos cochichos, que Sidônia era, além de adivinhona, feiticeira e que trabalhava com apetrechos vindos da Bahia.

Seu prazer mórbido pela tragédia era notório. Quando acontecia um acidente ou algum caso envolvendo atos de violência e que não resultava em morte, era patente sua decepção. Mesmo auto investida das atribuições de curandeira e rezadeira, a mulher, era mesmo igual ave de mau augúrio, se deleitava com as misérias alheias e rogava pragas aos montes contra os que ousassem desafiá-la nas suas convicções.

Certo dia, chegou-lhe a notícia de que o chefe político do arruado, José Maria Belo, estava acamado vítima de um mal que ninguém sabia do que se tratava. Levado para Xique-Xique na Bahia, foi desenganado pelos médicos e voltou para morrer em casa. Sidônia resolveu visitar o doente. Aprontou-se toda, vestiu a saia mais colorida que tinha no seu baú e partiu para a casa de “seu” Zé Belo. Já levou consigo seus apetrechos de cura e, lá chegando, foi logo pedindo para ficar a sós com o enfermo.

Desenganado que estava, a única filha do velho não ofereceu resistência, pois, tudo que dali viesse, seria lucro. A mulher trancou-se no quarto do homem, um ancião com mais de 80 anos e, no exercício de sua cabala, balançou seu galho de pinhão roxo em consonância com o balbuciar de orações ininteligíveis. O velho, ofegante e nem aí para nada, tava só arquejando no leito de morte. Mesmo assim, numa peleja por uma reação do doente, Sidônia gastou mais de uma hora e, quando saiu do quarto do doente, demonstrava cansaço e suava de bica.

“Como está o velho?” Perguntou uma neta que cuidava dele. “Quase nas mãos de Deus, minha filha, quase nas mãos de Deus...” Respondeu a rezadeira. “Mas... E as rezas da senhora não servem para lhes dar uma melhora?” insistiu a moça. “São muitos os pecados de ‘seu’ Zé Belo! Olhe, minha filha, se ele não matou, mandou; quase todos os filhos de suas moradeiras, são dele; as terras de sua propriedade foram, quase todas, usurpadas dos pobres agricultores...” “Então...”, interrompeu a neta: “Vovô tá no inferno?” “Não, minha filha, a força da oração é muito grande e, com minhas rezas, ‘seu’ Zé Belo, certamente, vai para o Purgatório espiar suas culpas e, no tempo certo alcançará o reino da glória”. Dito isso, da sala onde estavam as duas e mais alguns curiosos, escutaram um forte barulho, um ronco estrepitoso vindo do quarto onde estava o enfermo e acorreram, todos, para ali.

Chegados ao aposento do homem, este, imóvel, parecia já morto. Mais que depressa, Sidônia, antes de rezar, tirou da bolsa um pequeno espelho e botou junto à boca do moribundo. Depois disso, com ar de desolação, virou-se para a neta de Zé Belo e disse: “Me dê uma vela, acesa...” Pôs a vela na mão do velho e começou a rezar e dizer: “Lembre do nome de Jesus! Lembre do nome de Jesus!” De seus apetrechos, tirou um frasquinho com um líquido amarelado e untou a testa e o peito do homem que já não se bulia mais. Em pouco mais de uma hora, chegou o vigário de Corrente que havia sido chamado para dar a extrema-unção.

Padre César, um velho sacerdote ranzinza e da velha guarda da Igreja, abominava rezadeiras a quem chamava de bruxas, mandou logo a mulher se afastar de perto do quase defunto, ao que Sidônia, mesmo de cara feia, obedeceu. O padre sacou do bolso de sua batina um pequeno recipiente de vidro contido de água benta, aspergiu o corpo e começou a rezar: “Iesus suos infirmorum curandorum gratia discipulos non tantum mist, sed pro iis peculiare instituit sacramentum: Unctionem scilicet infirmorum”. Após esse latinório incompreensível para todos, o cura entregou aquela alma a Deus e autorizou a preparação do corpo para o velório.

Enquanto os familiares pranteavam o finado, com a saída do padre, Sidônia cuidou de aprontar o defunto para o velório que seguiria ao longo daquela noite até o sepultamento no dia seguinte. Junto com a net de Zé Belo, trancou-se na câmara de morte e, depois de assear o cadáver, vestiu-o com a melhor roupa e mandou deitá-lo numa cama, exposto na sala da casa para as “incelências” e o indispensável retrato. Depois disso, a mulher foi para casa prometendo retornar, o que fez cerca de duas horas depois.

Chegada de volta, Sidônia deparou-se com o féretro exibindo imagem horrível: a boca escancarada, a dentadura protuberante e coalhada de dentes de ouro. Um rico monstro. A mulher pediu uma rodilha e, antes de amarrar a cabeça do finado, envolvendo com o pano, desde o maxilar até o cocuruto do crânio, fechando, num estalo, a boca do defunto, recolheu a chapa do homem e, ligeira, jogou-a dentro de sua bolsa. Feito isso, deram-se às orações e às cantorias típicas dos velórios daquele tempo. Reunida com outras mulheres do lugar, Sidônia tirou a primeira “incelência”:

Desse que está aí já chegou a hora

É de levar, é de levar

Essa alma pro reino da Gulora

Livrai-o de seus pecados

E leva esse presente pra Nossa Senhora

Não tem medo nem tem pavor

Leva pena e deixa saudade

Segurado no terço da Mãe de Deus

Vai pra casa do senhor

Chegou a hora do adeus. 

O velório durou a noite toda. Dada a importância do morto, acorreram todos para prestar as últimas homenagens àquele que havia sido o condutor de seus destinos por muito tempo. Já que não havia viúva (o velho era solteirão e só tinha uma filha reconhecida como tal), muitas mulheres choravam desconsoladas e, muita similaridade havia entre os rostos que circulavam no velório, com o retrato do homem dependurado na parede principal daquela sala.

De repente, em meio às rezas e cantorias, um barulho conhecido, saído de debaixo da cama do defunto – como se estivera vivo - espantou a todos. Pararam as rezas e todos botaram as mãos tapando os narizes se protegendo de um fedor horrível. Um bêbado, que estava sentado num tamborete, gritou: “Eita! Balançaram o galho de merda e caíram até as verdes!”

 


 

 

 

 

sábado, 22 de junho de 2024

SABÁTICAS

 

. O Brasil, com a marca de 21 assassinatos por cada 100 mil habitantes é o 14º país mais violento do mundo e o 2º da América do Sul. A Bahia é o Estado mais violento do país e, Santa Catarina, o menos violento. A Paraíba, com uma taxa de 22,7 assassinatos por 100 mil habitantes, é o 11º mais violento.

. A semana foi pródiga em assuntos polêmicos em Brasília: PL do estupro; fim da “Delação Premiada” de réus presos; anistia aos políticos com dívidas junto à Justiça Eleitoral, e por aí vai...

. Falar em violência, o “PL do estupro”, que teve votado seu pedido de urgência - após mobilização popular - só deverá ser apreciado pela Câmara Federal (se for), após as eleições municipais.

. Em que pese a folha de pagamento dos servidores cooperados da prefeitura de Princesa perfazer um total de mais de 500 servidores contratados, o TCE/PB, num exercício de miopia, detectou que o município de Princesa, só tem 43 servidores contratados por excepcional interesse público. E os outros, o gato comeu?

. Falar em gato... A Câmara Municipal de Princesa paga R$ 2.800,00 pelo aluguel de dois quartinhos, que servem de depósito para aquela Casa Legislativa, são os anexos I e II, situados à Rua Presidente Dutra e à Rua São Domingos, respectivamente. A Câmara é a locadora e, os locatários...

. Falar em animais, nunca mais ninguém ouviu falar na “vaca louca”. Pelo contrário, já estão falando em fazer uma vaquinha para pagar as contas de quem diz que não deve a ninguém.

. Falar em contas a pagar, os motoristas que transportam para a prefeitura de Princesa continuam com seus pagamentos atrasados. Um deles comentou que, o único carro que está recebendo em dia, é o de Coroinha que transporta pacientes de hemodiálise para Serra Talhada.

. No seio da agremiação política liderada pelo prefeito Nascimento fala-se em muitas insatisfações com a pré-candidatura do Garrancho. Há quem diga até que, em breve, haverá substituição. Aliás, em tempos passados, o alcaide já havia dito: “Pode ser qualquer um, menos Garrancho”. Eita!

. Enquanto o Garrancho ainda não disse a que veio, a pré-candidata Rúbia Matuto bate paradas: quando não está limpando mato, rala milho verde, tange vacas, anda em garupa de motos, um verdadeiro furacão...

. Pior do que ex-amor é ex-amigo. Por conta disso, Nascimento está sofrendo o pão que o diabo amassou com as estocadas vindas do fogo amigo. O pior ainda está por vir, pois, por enquanto, acabou-se apenas a perspectiva do poder. Quando o poder acabar...

. O prefeito Nascimento já avisou: já que o São João vai ser fora de época, será permitida a queima de fogos de artifício, com estampido, claro.

. Os abraços de hoje, vão para: Regivaldo Cavalcanti, Júlia Maria Andrade, doutor Gílson Melquíades, Marinês Moura, doutor Ítalo Kumamoto, Júnior Móveis, Zelina, doutor Romualdo Tadeu, Toinho Pinheiro, doutor Belmiro, Lourdes de doutor Édson, Draimler Virgulino, Dionê Brandão, Chagas de Chica da Laje, Corrinha de Vitalino, Armando de Gino, Damião Cabeleireiro, Lenice da Auto Escola, Neco Limeira, Creusa de Luís Ribeiro, Dão Mandú, Maria de Bel, Moab Leite, Bibiu de Miguel Fotógrafo e Maria de Veri.



Pré-candidato a vereador de Princesa já se destaca na corrida eleitoral

 

Faltando pouco mais de três meses para as eleições, os pré-candidatos a vereador, em Princesa, já se movimentam em busca de uma vaga na Câmara Municipal. Dentre eles, um se destaca: Jackson de Júnior Móveis, que submeterá, pela primeira vez, seu nome às urnas no que, para tanto, tem se empenhado com afinco em busca de apoios. Em seu périplo, já percorreu quase todos os bairros da cidade e várias comunidades rurais do município.

Jackson de Júnior Móveis, um jovem que já foi servidor público municipal atuando na área da Saúde, tem sido ávido em apresentar suas propostas nessa área, sem esquecer seu compromisso com o segmento da juventude, principalmente aqueles na faixa entre 16 e 18 anos. A proposta do pré-candidato inclui também adultos e idosos num compromisso de bem representar o povo da terra que adotou como sua. Hoje, completam-se 90 dias do lançamento de sua pré-candidatura que, pelo visto, se propõe vitoriosa.



sexta-feira, 21 de junho de 2024

Princesa e o São João fora de época

 

Desde o início da atual administração pública de Princesa as coisas aqui se modificaram sobremaneira. São mudanças de toda natureza: desde as comportamentais, administrativas, de ética e lisura com a coisa pública e até com relação as diversões. Já foram modificadas datas de festividades tradicionais como Carnaval, Emancipação Política, etc. e continua, essa prática que confunde a todos, sempre adiando ou antecipando eventos e efemérides tradicionais.

Enquanto todas as cidades que congregam a nossa região já fizeram suas Festas Juninas, em Princesa a agenda do prefeito transferiu o São João para o mês de julho. Na noite do São João, a nossa cidade não terá comemoração alguma. Aqui, as coisas acontecem de acordo com o capricho do gestor e. nem sempre, em consonância com a vontade popular. A falta de compromisso com as datas comemorativas se completa com a falta de respeito com o povo.



Deputado Damião Feliciano visita Centro Cirúrgico de Tavares

 

Aproveitando o período dos festejos juninos, o deputado federal, Damião Feliciano (União Brasil), visitou a cidade de Tavares, ocasião em que conheceu as instalações do novo Centro Cirúrgico daquele município. O parlamentar é um dos responsáveis pelo carreamento de recursos que permitiu aquele importante empreendimento que já está funcionando a todo vapor. Na presença do deputado e do cirurgião doutor Carlos, o prefeito Coco de Odálio comemorou essa nova conquista: "Nosso povo merece uma saúde de qualidade e estamos trabalhando cada dia mais", disse o prefeito.



Senador Efraim Filho se licencia para apoiar aliados nas eleições municipais

Num gesto de solidariedade e compromisso com seus aliados que o apoiaram na grande vitória de 2022, quando sagrou-se senador pela Paraíba, Efraim Filho (União Brasil), se licenciou do Senado Federal, por um período de 120 dias, para emprestar apoio aos seus correligionários nas campanhas municipais deste ano. Em seu lugar, assume o industrial e empresário bem sucedido, o suplente e agora senador, André Amaral.

Em que pese estar bem representado, o senador Efraim Filho fará falta nos debates da Câmara Alta do nosso Parlamento, haja vista ser ele um dos parlamentares mais importantes do Congresso Nacional. Uma das últimas atividades do senador foi a relatoria do Projeto de Lei nº 4.147/2023 que regulamenta a profissão de técnico em nutrição e dietética. "Me sinto gratificado em relatar tão importante projeto", disse o senador.

Nesses quatro meses de licença, o senador Efraim Filho, como tem feito sempre que pode, percorrerá o estado da Paraíba em participação nas várias campanhas dos candidatos a prefeitos e vereadores de seu partido e de coligações afins. É uma forma, tanto de agradecer os apoios recebidos em 2022, quanto de fortalecer o seu partido. Fazendo jus ao slogan: "foguete não dá ré", Efraim segue impávido em busca de merecidos voos mais altos.



Prefeitura de São José cuida das estradas vicinais

 

Findo o período de chuvas torrenciais, sob o comando do próprio prefeito, a prefeitura de São José de Princesa promove a melhoria de suas estradas vicinais. Além dos serviços de roço em todas as estradas vicinais, a determinação do gestor Juliano Diniz providencia também a melhoria de todas as vias de acesso à Zona Rural daquele município. "Num município de extensão essencialmente rural, se faz necessária maior atenção em prol do homem do campo", afirmou o prefeito Juliano.



quinta-feira, 20 de junho de 2024

Moradores da Zona Rural de Princesa denunciam deficiência na iluminação pública

A iluminação pública de Princesa sempre gerou polêmica. Em 2014, durante a minha gestão como prefeito, por motivo da estiagem e do descaso da CAGEPA em suprir de água a periferia da cidade e as comunidades rurais, eu mandei para a Câmara Municipal um Projeto de Lei instituindo o pagamento da taxa de iluminação pública pelos usuários para, com esse imposto, financiar o pagamento dos carros-pipas que abasteceriam, de água potável, a cidade, durante aquele período de exceção.

O Projeto de Lei gerou a maior polêmica encabeçada pelo vereador Irismar Mangueira, mesmo assim foi aprovado. A intenção era a de, quando a seca terminasse, a taxa voltar a ser paga pela prefeitura. Ocorre que a estiagem perdurou por todo o meu mandato só se findando em 2017. Mesmo assim, a cobrança continua até os dias de hoje. No entanto, esse não é o problema maior.

O que ocorre agora é que, muitas das comunidades rurais não têm iluminação pública e, para se conseguir esse benefício, na atual administração, é necessário que o usuário recorra a um vereador da base aliada do prefeito para conseguir a instalação de lâmpadas nos postes de sua comunidade. Exemplo disso é o vem ocorrendo no povoado da Várzea quando - segundo denúncia a este blog - lâmpadas foram instaladas, a pedido do vereador Iran Pinto, apenas em alguns postes daquela comunidade. Em Princesa, luz é de feição.



...Esqueceram de mim

Ontem (19), este blog veiculou uma matéria dando conhecimento sobre quem deverão ser os candidatos a vereador de Princesa nas eleições do próximo dia 6 de outubro. Ali, relacionei 35 nomes, porém, por um lapso, esqueci de um: Janaína Melo. Primeiro, um pedido de desculpas por não ter checado melhor a relação que me repassaram. Agora, faço aqui a reparação que, de forma exclusiva, vai sair melhor ainda, afinal, os últimos serão os primeiros. Janaína é sim, pré-candidata a vereadora e do lado da oposição, somando com a pré-candidatura de Rúbia Matuto.