A incessante divulgação dos horrores do Holocausto tem o propósito de fazer com que a humanidade não esqueça aquele opróbrio para que não volte a cometê-lo. É sabido por todos que, as principais vítimas da ignomínia praticada pelos nazistas na Il Guerra Mundial, foram os judeus, um povo marcado pelo sofrimento que, após a tragédia da guerra conseguiu seu lugar no mundo, o que é hoje Israel. Mesmo sem paz duradoura, os judeus vivem na sua terra, no lugar que acreditam determinado por Deus para um povo escolhido.
Malgrado esse privilégio, os judeus, tudo faz crer, não aprenderam a lição e hoje, invertem a situação quando, através de um governo de extrema-direita, comandado pelo insensível primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, massacram os palestinos da Faixa de Gaza com bombardeios constantes, o que já provocou a morte de mais de 50 mil pessoas, em sua maioria crianças, mulheres e idosos. Numa guerra sem fim, que mais parece na intenção de uma limpeza étnica, se impõe um sofrimento a um povo sob as vistas de toda a humanidade.
Não bastasse isso, agora, dispersos pelos escombros da Faixa de Gaza arrasada, mais de 2 milhões de palestinos penam sem ter onde morar - sequer abrigarem-se das bombas israelenses - e com fome. Diante disso, o governo de Israel insiste em proibir que ajudas humanitárias entrem naquele território destruído e, enquanto isso, milhares de crianças, já esquálidas pela fome, morrem aos montes, todos os dias. É claro que não se pode nem se deve comparar nada com o Holocausto. Mesmo assim, parece que os descendentes das vítimas daquele tenebroso episódio, não aprenderam a lição.
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