ODE

terça-feira, 14 de maio de 2024

Prefeitura de São José de Princesa realiza "Semana da Escuta das Adolescências"

Durante esta semana, que vai do dia 13 ao dia 27, a prefeitura de São José de Princesa, através da Secretaria de Educação, vai realizar a "Semana da Escuta das Adolescências", uma avaliação qualificada dos estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da numa aferição Escola "Joaquim Florentino". Essa ação, traduz-se numa aferição sobre o aproveitamento dos estudantes finais do Ensino Fundamental para um conhecimento aprofundado de suas capacidades, o que subsidiará seu futuro nas séries que hão de vir e, também, proporcionará melhorias na Escola que acaba de formá-los.



TCE/PB pune prefeito de Nova Olinda pela contratação extemporânea de servidores

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba - TCE/PB, acatou denúncia contra o prefeito Diogo Richelli Rosas, do município de Nova Olinda, pela contratação de servidores a pretexto de excepcional interesse público, num total de 219 servidores temporários. A punição resultou na determinação para que, o gestor, devolva mais de R$ 400 mil aos cofres públicos. Se essa cruzada da moralização for aplicada de forma indiscriminada, em breve chegará também ao município de Princesa.

São muitas as informações que nos chegam de pessoas que estão sendo empregadas pelo prefeito Ricardo Pereira do Nascimento. Procedimento ilegal, porque já estamos em período eleitoral e, a lei, veda essa prática. Mesmo assim, o alcaide está contratando em busca de votos para o seu pré-candidato a prefeito. É certo que esses empregos são, literalmente, temporários, pois, logo após a eleição, serão todos demitidos. Até porque, Nascimento não está pagando nem os que foram contratados antes, quanto mais os que só estão sendo admitidos por interesses eleitorais.



Tragédias que se sucedem e caem no esquecimento

A mídia é implacável! Quando vemos a televisão noticiando um fato, à exaustão, pensamos que é por comiseração, pelo sofrimento dos aflitos por aquele evento; nos enganamos redondamente. Isso ocorre porque dá ibope e porque rende grana por conta da alta audiência. Ademais, eles, os donos do poder da comunicação, têm pesquisas de mercado que apontam a grande atração das classes: "B", "C", "D" e "E", ou seja os consumidores em massa, pelas notícias que informam sobre desastres e tragédias.

Quem não lembra da exaustiva cobertura da morte de Ayrton Senna? Mais recentemente, quando da eclosão da guerra da Rússia contra a Ucrânia, não se podia ligar a televisão a não ser para assistir à explosão de bombas. O mesmo aconteceu quando do atentado terrorista do Hamas contra Israel e da consequente invasão da Faixa de Gaza pelo exército israelense. Em Gaza, já morreram mais de 33 mil civis, a maioria mulheres e crianças. Na Ucrânia, estima-se em mais de 700 mil mortos, entretanto, nada disso é mais noticiado como d'antes.

As Redes de Televisão, em especial a Globo, extrapolam no sensacionalismo das coberturas televisivas, investindo até em cavilações como a do cavalo "Caramelo", tudo isso, somente até que o povo se abuse e passe a mudar de canal. É o que acontece agora com as enchentes no Rio Grande do Sul. Reportarão, entusiasmados, com sensacionalismo e refinada falsa "emoção", até o ponto em que o assunto interessar aos consumidores. Depois disso, esquecerão. Tudo será banalizado e mudarão de assunto à espera da próxima tragédia.

O problema é que, tanto em Gaza quanto na Ucrânia, vidas continuam sendo dizimadas. No Rio Grande do Sul, com a vazão das águas, a tragédia não arrefecerá, pelo contrário, aí é que vai começar o problema da reconstrução. Milhares de desabrigados, pessoas que perderam tudo e não têm onde morar nem como sobreviver, mas, isso, certamente, não será noticiado porque não chamará mais a atenção de ninguém. É essa a crueldade da comunicação de massa. Se nos livra das Fake News que são disseminadas nas redes sociais da internet, relegam para o esquecimento aquilo que não lhes rende dividendos.



Município de Tavares divulga expressões culturais na capital do Estado

Foi na última sexta-feira (10), no auditório do Teatro "Ariano Suassuna", em João Pessoa, a vez do município de Tavares, fazer suas apresentações no programa "Raízes Paraibanas", numa promoção do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Na ocasião, várias expressões culturais daquele município se fizeram presentes: Banda Cabaçal de Zé Pretinho; repentista Luiz Poeta, Grupo de Dança Nego Nagô, da Comunidade Quilombola Domingos Ferreira; Grupo de Xaxado Maria Bonita e sua Cambada, do Povoado do Silvestre e, também, lançamento de livros do escritor tavarense, Damião Inácio. As apresentação se constituíram num verdadeiro sucesso, quando receberam total apoio do prefeito Coco de Odálio.



Os aloprados da mentira

Não bastasse o chefe, vem agora também, o loquaz vereador "pianinho", Irismar Mangueira, se fazendo ventriloquo do alcaide, a me atacar nas redes sociais. Em entrevista concedida, recentemente, aquele edil mirim, declarou - em resposta a uma pergunta sobre a preferência que a população dá às Escolas de Lagoa da Cruz em detrimento das escolas do nosso município - que, o motivo dessa migração de alunos para as Escolas daquele povoado pernambucano, é por conta de que, eu, quando prefeito, destruí a Educação de Princesa.

Tal qual seu chefe, o vereador, aloprado no mentir, esquece que já fazem quase oito anos que eles estão administrando o município e, mesmo sob a alegação de que Princesa tem uma educação de excelência, os pais preferem as Escolas de Lagoa da Cruz e de Jericó. Isso atesta duas mentiras: a do vereador e a da educação de qualidade. Nessa administração de fancaria, a mentira é uma praxe, algo institucionalizado e, os áulicos de Nascimento, como papagaios, a repetem sem refletir quanto ao que dizem.

Quanto ao vereador Irismar, o caso é mais complicado porque, dele, que tem olhos na cara, poderíamos esperar algo diferente, mas, não. Ele age de conformidade com a vontade do chefe e, ajoelhado, faz tudo para agradar Nascimento. O que o vereador Irismar não faz é reprovar as falcatruas do alcaide. Por que não fala sobre as mortes de crianças no Hospital? Porque não trisca no assunto dos cheques endossados? O fato é que, por orientação do prefeito, devem dizer que, mesmo passados quase oito anos, os erros deles, são meus. Palminha para esse vereador, verdadeiramente, mirim.



segunda-feira, 13 de maio de 2024

A entrevista do prefeito tem o ódio e a mentira como guias

Nada irrita mais o prefeito de Princesa do que as verdades que escrevo nos artigos veiculados por este Blog. É tanto que, na última entrevista por ele concedida ao EntreversoPod, o alcaide extrapolou quando, destilando ódio, desfiou mentiras e desmerecimentos à minha pessoa e à minha administração. Por conta disso, já solicitei espaço equivalente, aquele portal, para que eu possa restabelecer a verdade. Caso não me concedam de forma administrativa, recorrerei à Justiça.

Em sua fala, Nascimento, usou quase todo o espaço para ataques violentos à minha pessoa, tudo, eivado de mentiras as mais escabrosas. É fato que cometi erros em minha administração. Quem não os comete? Do principal erro, já fiz o mea culpa por diversas ocasiões, que foram os atrasos salariais. Sei que não adianta repetir, mas, tudo aconteceu por conta das adversidades de que foi vítima o meu mandato naquele momento crucial por que passávamos: seca prolongada; recursos parcos; rompimento político com o governo do Estado; crise política e econômica, dentre outros percalços.

Sei que nada justifica erros, no entanto, eles podem ser explicados e, jamais, demonizados por quem quer desmerecer, a todo custo, o trabalho e a dignidade de alguém apenas pelo simples fato de ser seu adversário. Será que nada fiz que mereça o mínimo aprovação dos meus conterrâneos? Quem não lembra dos atendimentos em especialidades médicas que eram feitos no Hospital São Vicente de Paulo e que, o atual prefeito, desativou logo que assumiu a prefeitura? Quem não se recorda do abastecimento d'água que promovi, para todos, indiscriminadamente, durante o período de cinco anos de estiagem?

E as obras que construí: 5 Postos de saúde da Família; 2 Centros de Acolhimento; 1 Praça da Saúde; 1 CAPS; 1 Anfiteatro; vários calçamentos em ruas escondidas na periferia; A Adutora do Pajeú, que trouxe água do Rio São Francisco; A Saúde em pleno funcionamento; atendimento humanizado aos mais necessitados, dentre outras realizações. Pelo que diz, o alcaide, meu governo foi um verdadeiro desastre. Além de medir pela régua dele, sua intenção é mesmo demonizar a minha administração para apagar da memória das pessoas tudo o que fiz de bom e realçar somente meus erros, querendo com isso, justificar os dele.

Somente para refrescar a memória das pessoas: quem recebeu visita da Polícia Federal não fui eu e, todos sabem sobre os vários processos pelos quais Nascimento responde, e que estão sendo protelados por conta de seu poder e do seu dinheiro para contratar advogados caros, mas que, um dia, serão julgados e o povo saberá quem verdadeiramente ele é. Por que ele não usa a mesma empáfia para falar sobre as mortes de crianças no Hospital Regional ou, sobre os cheques endossados? Ele é direito demais... No campo pessoal, o prefeito me ataca me chamando de bandido, quadrilheiro, "sombra" e ateu. Diz que reza por mim quando está debaixo do chuveiro. Eu não sou ateu, apenas, não acredito no deus dele, nem preciso de suas rezas obscenas. Oportunamente, responderei a tudo, ao vivo e à cores.



13 de Maio: Aniversário da "Lei Áurea", uma efeméride esquecida

Não somente a Lei Áurea, que em 13 de maio de 1888, libertou os escravos no Brasil, mas também, muitas outras efemérides nacionais, caíram no esquecimento. Mais notadamente a data da Abolição da Escravatura e a do Descobrimento do Brasil (22/04/1500). Antigamente, nas escolas, nós aprendíamos a História do Brasil quando nos ensinavam sobre a nossa origem como Nação e sobre os feitos que proporcionaram a construção do Brasil de Hoje. Lamentavelmente, tudo isso passou a ser esquecido, banalizado, enquanto, a maioria dos nossos jovens, nada sabe sobre as principais datas nacionais, principalmente, sobre a Escravidão, sem dúvida, uma tragédia humanitária de proporção gigantesca.

A Escravidão, no Brasil, foi uma das mais violentas e duradouras do mundo. Fomos nós, o último país das Américas a aboli-la! Entre o ano de 1500 e 1867, atravessaram o Atlântico, vindos do continente africano, exatos 12.521.337 seres humanos, negros, para serem escravizados pelos conquistadores europeus. Desses, 10.702.657 chegaram vivos à costa brasileira, enquanto 1.818.680 morreram durante a travessia e foram jogados ao mar para alimentar tubarões. Aqui chegados, eram tratados como animais quando, além de agrilhoados, eram ferrados, como se fossem gado, com as iniciais de seus novos "donos".

Pior do que o Holocausto judeu, foi a escravidão no chamado "Novo Mundo". Naquela tragédia, ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial, pereceram, nos campos de concentração nazistas, mais de 6 milhões de seres humanos judeus. Durante os mais de três séculos de escravidão nas Américas, morreram mais do que o triplo de seres humanos escravizados, sem falar que, os escravizados, tinham uma média de apenas 35 anos de vida e trabalhavam de sol-a-sol sem direito a nada! Não pode ser esquecida, essa data; faz-se necessário que a Abolição da Escravatura, que hoje completa 136 anos, seja reabilitada perante as novas gerações e que, a história, seja contada com isenção, afinal, diz um ditado africano: "Até o leão aprender a escrever, a história exaltará a versão do caçador".



domingo, 12 de maio de 2024

Domingo eu conto

 

Por Domingos Sávio Maximiano Roberto

O Rádio Mentiroso

As campanhas eleitorais, em Princesa, sempre foram muito acirradas e isso se exacerbou ainda mais na década de 1960. Nesse lustro, as duas facções antagônicas da política de Princesa, Pereira e Diniz, se digladiaram em várias campanhas, num equilíbrio de forças e numa alternância, o que dava mais vibração ainda às disputas. Em 1963, Gonzaga Bento se elegeu prefeito derrotando o velho Mano; em 1968, doutor Antônio Nominando derrotou os dois candidatos apresentados por Aloysio Pereira e Gonzaga Bento - Joaquim Mariano e Miguel Rodrigues -, se elegendo prefeito de Princesa.

Entretanto, foi na campanha de 1965, para o Governo do Estado, em que, os dois grupos políticos, protagonizaram uma das campanhas mais duras e concorridas já havidas no município. Disputavam, a principal cadeira do Palácio da Redenção, os senadores, João Agripino Filho pela ARENA e, Ruy Carneiro, pelo MDB. O primeiro, representado por um “Jacaré”, era apoiado pelo grupo Diniz e, o segundo, por óbvio, configurado por um “Carneiro”, recebia o amparo do grupo Pereira. Nessa campanha, tal foi o acirramento, que a disputa, em Princesa, teve conotação de uma campanha municipal.

Foram vários os comícios e sempre acompanhados de grandes passeatas em que os partidários de um lado, portavam faixas com dizeres ofensivos aos adversários. Numa dessas faixas, numa passeata do grupo Diniz, estava estampado um jacaré engolindo um carneiro, no que foi necessário a intervenção da polícia para impedir que, um bêbado, partidário dos “Pereira”, rasgasse a faixa à faca. Doutra feita, os nominandistas, reunidos, proibiram que a passeata de Ruy Carneiro – ostentando lagartixas dependuradas numa vara - passasse pela chamada, “Praça dos Nominando”. Além desses entreveros, havia também brigas isoladas entre eleitores de ambos os lados: homens riscando facas, mulheres puxando cabelos umas das outras, enfim, uma disputa federal!

No dia do encerramento da campanha da ARENA, em Princesa, “seu” Mano mandou estacionar um caminhão, que serviria de palanque, em frente à loja de tecidos do correligionário e ex-prefeito, Antônio Maia, para receber, num comício, o candidato a governador, João Agripino e o vice, Severino Cabral, e uma grande comitiva vinda da capital do Estado. Esse pleito foi solteiro, não havia eleições para deputados e senadores. Amigo de Nominando e patrocinador da candidatura de Agripino, o então governador, Pedro Gondim – que já vinha da região de Sousa e Cajazeiras -, chegou a Princesa no dia anterior ao comício de encerramento da campanha e, aqui, instalou o Governo, onde despachou por dois dias, na casa do velho Mano. Enquanto isso, Banda de Música, foguetório, bandeiras, ala feminina, tudo pronto para o comício de encerramento.

Nesse tempo, dia de comício era um dia de festa. Os chefes políticos mandavam vir, em caminhões, dos mais distantes recantos do município, os eleitores para esse evento popular. A rua se enchia de gente; a cachaça corria solta e, pequenas confusões, era o que não faltava. Mesmo com esse acirramento, nunca se registrou, em Princesa, um crime provocado pelas disputas eleitorais. Nessa noite de sábado, dia 18 de setembro de 1965, em que pese o prefeito ser adversário (Gonzaga Bento), a cidade estava toda engalanada com as cores do partido dos “Nominando”. Às 08h00 da noite, partiu, da casa de “seu” Mano, a passeata, em busca do palanque. Na frente, puxando o séquito, o governador Pedro Gondim, os candidatos, João Agripino e Severino Cabral, ladeados pelo velho Mano e seus filhos: doutor Antônio e Maria Aurora, todos de braços dados.

Chegados ao palanque, ovacionados por centenas de eleitores, os políticos se posicionaram e, o jovem locutor, Valdésio Maçaroca, começou a anunciar as presenças ilustres. O primeiro a falar foi “seu” Mano. Depois, discursou o governador Pedro Gondim, seguido do deputado Antônio Nominando (que ocupava o cargo de Secretário de Estado da Educação e Saúde) e, para encerrar, falou o candidato a governador, João Agripino. A invés de discorrer sobre sua atuação no Senado Federal e sobre seu programa de governo, o candidato preferiu bater em seu adversário, o também senador, Ruy Carneiro. Do alto da grade do caminhão que servia de palanque, Agripino começou: “O senador, meu adversário, detentor de mandato há tantos anos, nunca se pronunciou, no Senado Federal, em prol de benefícios para a Paraíba, tampouco para Princesa! É um inútil e, agora, se apresenta como candidato a governador para enganar o povo da Paraíba!”

Amoitado num aceiro da Rua Grande, o ex-vereador de Princesa e então prefeito de Manaíra, Joaquim Mariano, partidário e amigo leal do senador Ruy Carneiro, não se conteve em ver seu amigo ser atacado em praça pública, e gritou de lá: “É mentira sua! O senador Ruy Carneiro é um grande homem, e sempre defendeu os interesses da Paraíba! Eu escuto ele todo dia no meu rádio!” Joaquim Mariano, em que pese ser semianalfabeto, era um homem bem informado sobre as coisas da política; só dormia depois de escutar a “Voz do Brasil”. Ante à provocação do prefeito de Manaíra, o tempo fechou. Lá de cima do palanque, interrompido em sua fala, João Agripino, que era um homem que não levava desaforo pra casa, gritou: “Não sei nem quem é que está falando, mas, tanto o senhor quanto o seu rádio, são dois mentirosos!”

Joaquim Mariano, até então sem querer aparecer, ante esse desafio, quando foi chamado de mentiroso, apresentou-se, irado, e partiu para o palanque com o intuito de agredir o candidato a governador. Fez-se a confusão. De cima do palanque improvisado, João Agripino acenava chamando o provocador para a briga. De baixo, o prefeito de Manaíra se dispôs a tanto, e marchou em busca do enfrentamento. Como sempre, contidos, ambos, pela turma do deixa-disso, o apaziguamento veio e, tanto o senador quanto o prefeito, foram acalmados e, o comício, terminou em paz.

Passado o tempo, João Agripino foi eleito governador no dia 3 de outubro daquele ano – venceu também em Princesa, quando obteve 3.858 votos contra 3.488 concedidos a Ruy Carneiro -, e tomou posse em 31 de janeiro de 1966. Nesse mesmo ano, no mês de junho, o novo governador convocou os prefeitos da região polarizada por Princesa à capital João Pessoa, para uma reunião no Palácio da Redenção, ocasião em que o chefe do Poder Executivo destinaria verbas para esses municípios. Junto, foi também Joaquim Mariano, que ainda era prefeito de Manaíra.

Chegados ao Palácio da Redenção, sede do Governo do Estado, perfilaram-se todos, os prefeitos, para receber o governador. Qual não foi a surpresa de Joaquim Mariano quando, o governador, ao descer as escadas que davam para o saguão do Palácio – onde estavam reunidos, os prefeitos -, o reconheceu e foi logo dizendo: “Prefeito Joaquim Mariano, que alegria em recebê-lo aqui!” Surpreso, o prefeito respondeu: “Oxente, governador, a alegria é toda minha!” E João continuou: “E, o seu rádio, ainda mente muito?!” Ao invés de se constranger ou demonstrar reação idêntica à anterior em face da pergunta do governador, Joaquim Mariano, interessado nas verbas governamentais e, sem querer contrariar Sua Excelência, empertigou-se todo e respondeu: “Tá doido, governador, relógio que atrasa não adianta, eu vendi aquela peste!” No fim da audiência, o município de Manaíra, foi o mais agraciado com as verbas distribuídas pelo governador.



sábado, 11 de maio de 2024

SABÁTICAS

. Ultimamente Princesa tem sido invadida com pesquisas eleitorais. Tem delas para todos os gostos. Tem até pesquisador que anda com endereços às mãos em busca de respondentes pré-escolhidos. É uma guerra que tem pendido, sempre, para o lado do candidato oficial.

. Falar em candidato “chapa branca”, se a coisa fosse boa mesmo, como indicam as pesquisas “idôneas”, o pré-candidato do prefeito não seria o Garrancho, mas sim um dos seus preferidos.

. Depois de longo tempo, agora, a Câmara Municipal de Princesa vai dispender R$ 16 mil com a locação de um veículo para aquele Poder. Não fosse a coincidência com a campanha eleitoral que se aproxima, nada de estranho haveria nisso.

. Enquanto as pesquisas dão conta do Garrancho na frente, a Matuta visita pessoas e recebe adesões.

. Falar em adesões, os humores das ruas desmentem as pesquisas. Em quase todos os segmentos da sociedade princesense, Rúbia se apresenta com excelente aprovação. O problema é que, o alcaide, quer dar a entender que está na frente para angariar fundos eleitorais.

. Cochicham, a boca pequena, que tem gato na tuba.

. As enchentes no Rio Grande do Sul se constituem na maior tragédia já havida naquele Estado. Somente para a reconstrução física, o governador Eduardo Leite (PSDB), estima uma despesa de R$ 19 bilhões.

. Em contrapartida, o presidente Lula (PT), que está dando total assistência às vítimas daquela tragédia, já anunciou ajuda financeira de R$ 50 bilhões.

. O Papa Francisco destinou uma doação de 100 mil euros para os flagelados da enchente no Estado gaúcho, tragédia que já vitimou 126 pessoas, com 146 desaparecidas e mais de um milhão de desabrigados. O Óbolo de São Pedro está servindo para alguma coisa.

. Enquanto isso, os bolsonaristas empedernidos, promovem Fake News, nas redes sociais, desmerecendo o trabalho que vem sendo realizado pelos governos: Municipal, Estadual e Federal e também pelas Forças Armadas. São as viúvas da derrota.

. Os abraços de hoje, vão para: Darvina Galdino, Damião Silva, Nilva Carlos, Antunys Henriques, Marinês Moura, Leônidas Cordeiro, Marinês Fontes, Vanildo da Laje, Francisca Teodósio, João de Carlota, Socorro Campos, Ivanise Sousa, Marluce Timóteo, Jailma Teodósio, Gertrudes Alves, Sebastião Sobrinho, Dolores Teixeira, Ivani Morais, Chico de Nadir, Socorro Maia, Du Conceição, Odon Teixeira, Francelina Soares, doutor Messias, Alaíde Lopes, Rosane Pereira, Tânia Medeiros e João de Mirô.



sexta-feira, 10 de maio de 2024

Presidente da Câmara, que é pré-candidato a prefeito de Princesa, loca veículo às expensas do Poder Legislativo

Coincidência ou não, o certo é que, de forma bastante esquisita, o vereador Ednaldo Melo, vulgo "Garrancho", que é presidente da Câmara Municipal de Princesa e pré-candidato a prefeito, de conformidade com a Nota de Empenho nº 0000140, datada de 18 de abril de 2024, em pleno início de pré-campanha eleitoral, está locando um veículo FIAT UNO, 1.0, ano2015/16, pelo valor de R$ 4 mil mensais.

A Nota de Empenho, no valor total de R$ 16 mil, suprirá as necessidades da locação por quatro meses. O esquisito é que, a locação desse carro faz-se estranha, justamente no período em que o titular daquele Poder estará em campanha eleitoral, sem falar também que, Garrancho, é dono de uma agência de automóveis. Por que, somente agora, a Câmara Municipal, necessitará de um veículo locado? Pelo visto, a continuidade já começou.