FRANCISCO DE ASSIS
RODRIGUES, mais
conhecido como “Chiquinho de Zezinho Ourives”, nasceu em Princesa em 15 de
janeiro de 1954 e era filho de José Rodrigues de Medeiros e de dona Maria
Luzinete Rodrigues. Casou-se com dona Maria Auxiliadora de Carvalho Rodrigues,
com quem teve os filhos: Vinnicios e Lorenna. Estudou o curso primário no Grupo
Escolar “Gama e Melo” e fez o secundário no Ginásio “Nossa Senhora do Bom
Conselho”, ambos em Princesa. Iniciou o curso médio (científico) nessa mesma
escola, porém, já no segundo ano transferiu-se para Brasília onde concluiu essa
etapa educacional e ingressou no CEUB – Centro de Ensino Unificado de Brasília,
onde concluiu o curso superior de Licenciatura em Geografia. Desde cedo, quando
ainda morava em Princesa, demonstrou vocação para as letras. Ainda menino,
tinha o hábito da leitura quando devorava os gibis da coleção Walt Disney e, já
adolescente, era contumaz frequentador da Biblioteca Pública “José Nominando
Diniz”. Extraído do livro de seu cunhado, o escritor Paulo Mariano: “Princesa – Antes e Depois de 30” – Ideia-
2015 – João Pessoa/PB pp.178 e 179, temos, sobre Chiquinho:
“Na Capital Federal, tornou-se poeta
e contista premiado. No ano de 1981, publicou: “Epílogo, Poesia e Pensamentos”, em parceria com Antônio Caetano de
Souza pelo Centro Gráfico do Senado Federal. Foi menção honrosa no IV e V
Concurso de Poesia Raimundo Corrêa, patrocinado pela Shogum Arte; destaque
especial no VI e VII Concurso Nacional de Poesia, pela Revista Brasília.
Participou das seguintes antologias: “Poetas
Brasileiros de Hoje”, “Literatura Brasileira”, “Escritores Brasileiros de
Hoje”, “A Nova Poesia Brasileira” e “Antologia de Poetas de Brasília”.
Recebeu a menção: “Destaque Especial no 2º Concurso de Contos”, realizada pela
Grafipar Editora de Curitiba/PR. Convidado para integrar a equipe de contistas
da Noblet Editora, onde colaborou por muitos anos, publicou em 1992 o livro de
contos: “Fabiano Não Matou Baleia”, pelas
“Edições Pindorama LTDA” de Brasília. Em 1996 lançou o livro de poemas: “Grão Vivo”, pela mesma editora e em
1997, o livro de contos: “Seios Belos da
Tarde”, pela Editora Ciclo LTDA. No ano de 2010, editou o romance: “Cartilha da Memória” e, em 2012, um ano
antes de sua morte, lançou o romance: “Crônica
de Uma Cidade Rebelada”. Seus trabalhos foram expostos na Primeira Semana
Cultural de Princesa Isabel, em abril de 1985.”.
Em que pese ser
ainda jovem, Chiquinho foi acometido de mal incurável e veio a falecer, em
Brasília, aos 59 anos de idade, em 27 de outubro de 2013. Pela farta
bibliografia que nos legou esse princesense está, o mesmo, definitivamente
inscrito no panteão dos filhos ilustres desta Terra.
(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 1º DE
AGOSTO DE 2019)
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