Pouquíssimas cidades do interior e do porte de Princesa têm apresentado
o vocacionamento para a produção de tantos padres. No último final de semana,
tivemos aqui a ordenação de mais dois e, ao longo da história, salvo engano ou
omissão de algum nome, já são dez o número de princesenses que se tornaram
sacerdotes da Igreja Católica. Começou com padre Florentino Floro Diniz que, segundo
as más línguas, foi “vocacionado” à força para atender interesses familiares. Depois,
veio frei Mariano Estima seguido de Antônio Muniz Fernandes (que hoje é
Arcebispo de Maceió). Houve um interregno de mais ou menos quinze anos. Depois
disso, foram ordenados frei Joaquim Ferreira da Luz (que foi vigário de Princesa
por longo tempo) e frei José Newton Conserva de Arruda (que, depois de ordenado,
abandonou o clero). Depois desses dois, vieram frei José Alberto Ferreira
Costa, Padre Marcone, frei Paulo Batista (Paulo Papa), padre Washington de “Véi” da Serraria
e, agora, frei Jean e frei Josué, que foram ordenados pelas mãos do princesense
dom Antônio Muniz Fernandes.
Estímulo
Para mim, acredito que esse vocacionamento de princesenses
para a carreira sacerdotal dá-se pelo fato da instalação, desde 1938, dos
frades da Ordem Carmelita em Princesa que vieram pelas mãos do coronel José
Pereira Lima e aqui fazem história há mais de oitenta anos. A presença dos carmelitas, instalados em um
convento, foi sem dúvida, um estímulo para os jovens princesenses se tornarem
padres. Muitos dos filhos de Princesa ingressaram num Seminário (inclusive o
coronel Zé Pereira), porém, salvo engano, somente dez se tornaram padres. Com
isso, fica mais do que patente, a vocação de Princesa para a produção de
sacerdotes.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 21 de outubro de 2019).
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