ODE

sábado, 2 de novembro de 2019

OS CEMITÉRIOS DE PRINCESA





Hoje, Dia de Finados, resolvi escrever sobre a história dos Cemitérios de Princesa. Desde o início da organização populacional, o Arruado, depois, Povoado, Villa e Cidade de Princesa tiveram seu cemitério. A primeira “Vivenda dos Mortos” se localizava onde hoje é a Rua Coronel Marcolino (“Rua Grande”), mais exatamente onde está edificado o prédio que abriga a loja da “K Móveis”. Em fins do Século XIX, motivado pelo desenvolvimento da Villa e por interveniência do Coronel Marcolino Pereira Lima o Cemitério foi transferido, para o local onde hoje se localiza a Av. Presidente João Suassuna (Cruzeiro), nas imediações da antiga bodega de “Mestre”. A epidemia de Febre Amarela que atacou Princesa na virada do Século e que ceifou as vidas de um quarto da população tornou inviável o novo cemitério naquele local, o que obrigou, já no início do Século XX, ao coronel José Pereira Lima a providenciar a aquisição de um terreno apropriado para a construção de um novo local para sepultamento dos mortos. Comprou o terreno ao major José Frazão de Medeiros Lima e transferiu a Cidade dos Mortos para um novo local. Foi instalado o cemitério no local onde se encontra atualmente.

Ampliação e lenda

O chamado “Campo Santo” foi ampliado na administração do prefeito Sebastião Feliciano dos Santos (Batinho), porém, hoje, já se encontra totalmente completo de catacumbas e túmulos (alguns desconhecidos) necessitando de ampliação ou da criação de uma nova necrópole para o descanso dos que hão de ir, inclusive eu. Fui prefeito de Princesa, porém, não consegui recursos para a construção de um novo local para os defuntos. De qualquer forma, tive sorte, uma vez que, depois de Odorico Paraguaçu (O Bem Amado), grassa a lenda de que, o prefeito que construir um novo cemitério, terá a honra de inaugurá-lo. Escapei! Nesse Dia de Finados, que todos descansem em paz.


(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 02 de novembro de 2019).

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