ODE

sexta-feira, 10 de abril de 2020

PROCISSÕES: TRADIÇÕES RELIGIOSAS QUE SE FORAM COM TEMPO

Foto ilustrativa

Em tempos passados recentes, em que a Igreja católica ainda mandava em tudo, sua influência era total sobre o funcionamento da sociedade. Tudo girava em torno do calendário religioso. Quase todos os santos da Corte celestial, tinham seus dias comemorados com tríduos, novenas, trezenas, etc. Em homenagem a São José, rezava-se durante três dias, era o tríduo, que culminava com a procissão conduzindo a imagem daquele santo especial, pois, era ele o pai de Jesus Cristo. Para Santo Antônio, eram oficiadas orações durante treze dias, era a trezena que também terminava com o cortejo religioso em homenagem ao santo casamenteiro. Quanto aos demais Santos, a exemplo de São Francisco, São Roque, São Pedro e outros poucos que eram cultuados em Princesa, as comemorações eram feitas através de novenas, coroadas também com procissões. Para a Virgem, era destinado todo um mês do calendário religioso: o mês de maio em que havia celebrações com ladainhas e bênção do “Santíssimo” todos os dias. Para esta não havia procissão. Somente no final do ano acontecia um novenário em exaltação a Nossa Senhora do Bom Conselho e, o ponto alto era a realização da maior e mais importante procissão do ano que ocorria na tarde do primeiro dia do ano. Algumas dessas manifestações religiosas, a exemplo desta última, ainda acontecem em princesa, porém, com muito menor intensidade e adesão pública. Nesses tempos de comunicação digital, as coisas da Igreja Católica estão perdendo suas tradições que, aos poucos estão sendo relegadas ao esquecimento ou à memória dos poucos que vivenciaram esse passado recente.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 11 DE ABRIL DE 2020).

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