DOMINGUEIRAS LXXIX

. Mesmo nesse momento de tristeza provocado pela Pandemia, os princesenses exercitam sua capacidade criativa de fazer humor. Com relação à ornamentação carnavalesca da Praça Dona Nathalia do Espírito Santo, em que colocaram o “Galo do Maia” no centro da Estrela, estão chamando o pobre “Galo” de: “Galinha D’água”.

. Na Índia, país com mais de um bilhão de habitantes e que desenvolveu sua própria vacina contra a Covid-19, já foram vacinados 50% da população chamada de grupo de risco. Enquanto isso, no Brasil, menos de 2% desse grupo foi imunizado. Tanto Índia quanto Brasil fazem parte dos chamados BRICS.

. Enquanto em Flores não tem mais, Princesa, nesse período chuvoso, tá cheia de muriçocas.

. No Brasil, a inflação oficial, “medida” pelo Governo, é uma, porém, a dos postos de combustíveis, das prateleiras dos supermercados, dos planos de saúde, das feiras livres, etc., é outra completamente diferente. Esse mascaramento de números, será por conta da Covid-19 também?

. No Brasil, o presidencialismo de coalisão é feito no balcão. Já começou a reforma ministerial como fatura de pagamento pelas eleições dos presidentes das duas Casas de Leis.

. Somente no Brasil acontece assim: governo fraco elege presidentes dos Poderes Legislativos em troca de cargos e benefícios outros. No entanto, logo depois chega a fatura, e o presidente da República fica refém desse Poder.

. A chamada “Lei da Ficha Limpa”, criada por iniciativa popular para proibir que políticos corruptos se candidatem a cargos eletivos, foi rasgada em Princesa. Continuamos fazendo história.

. Agora, com o fim do recesso judicial, espera-se que crimes de irresponsabilidade e de improbidade administrativa sejam julgados.

. O prefeito Nascimento está tentando, por todos os meios, municipalizar a UPA de Princesa. Em acontecendo isso, com certeza, mais um órgão de saúde funcionará na base do faz-de-conta. Aliás, reluto em acreditar que o governador João Azevedo não saiba fazer contas. Afinal, 6 + 3 = 9.

. A meta do presidente Bolsonaro é recriar, a todo custo, um novo “Auxílio Emergencial”. Preocupado com a queda nas pesquisas, que começam a mostrar números desfavoráveis à sua popularidade, Bolsonaro quebrará o Brasil, mas não perderá a reeleição. Isto é, se der tempo chegar lá.