Ontem, o jornal O Estado de São Paulo estampou em primeira página, uma declaração do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, endereçada ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), em que afirmava: “Se o Congresso não aprovar o voto impresso, não haverá eleições”. O recado do general foi o assunto do dia em Brasília. Sua repercussão provocou protestos dos presidentes dos poderes Judiciário e Legislativo.
Diante do efeito negativo, Braga Netto negou a declaração: Mentira, absurdo, invenção". Mesmo com a negativa, a direção do "Estadão" confirmou a matéria e ninguém duvida de que o ministro falou isso mesmo. Reverberando o que disse o próprio presidente na semana passada, a fala do general teve a reprovação do presidente do TSE e dos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
O problema é que Bolsonaro, vendo crescer seus índices de reprovação popular e temeroso de ver inviabilizada sua reeleição, já procura se precaver insinuando que o processo eleitoral realizado pelas urnas eletrônicas é eivado de fraudes. Há 500 dias, o presidente promete que mostrará as provas das fraudes nas eleições de 2018 (em que foi eleito presidente) porém, até a presente data, nada apresentou, ficando somente na retórica.
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