ODE

sábado, 28 de agosto de 2021

Histórias e Estórias engraçadas de Princesa.

Chico de Amélia e a sogra

Chico de Amélia era um caminhoneiro de Princesa que percorria todo o Brasil dirigindo uma carreta. Quando tocava de sorte estar de folga num fim-de-semana, reunia a família, botava dentro de seu chevete e ia passear e tomar umas lapadas de cachaça. Certa vez, logo que foi instituído o bafômetro (aparelho usado para medir o grau de embriaguez dos motoristas), Chico saiu com a família, inclusive sua sogra, dona Tereza.

Depois de haver tomado umas cervejas e algumas doses de cana, Chico já se dirigia para casa quando, nas imediações do Açude Novo, mais ou menos às seis horas da noite, a polícia fazia uma blitz e parou seu carro. O policial pediu os documentos do carro (o que estava tudo em ordem) e perguntou se o motorista havia bebido. Chico respondeu:

- Bebi não.

- Mas, o senhor vinha dirigindo a 130 quilômetros por hora. Disse o policial

- Que nada, rapaz, eu vinha a menos de oitenta.

Lá de dentro, a sogra de Chico disse:

- Vinha correndo muito mesmo. Era mais de 100.

Chico desmentiu dona Tereza, e o policial continuou:

- Tem mais, a lanterna lateral do carro tá quebrada.

Com ares de surpresa, Chico disse:

- Oxente, sabia não.

De novo a véia escangotou o pescoço e afirmou:

- Ôxe, faz tempo que essa lanterna não acende.

Já muito irritado, Chico virou-se para a sogra e gritou:

- Cala a boca, mocréia!

Vendo isso, o policial perguntou à velha:

- Ele grita sempre com a senhora?

A véia respondeu na lata:

- Não “seu” zé, somente quando está bêbado.

* Essa estória é da lavra do comerciante Joca Fernandes.




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