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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Faltando 7 meses para as eleições, na Paraíba, as articulações políticas andam na contramão do bom-senso

Nada mais natural e corriqueiro do que a desunião das oposições em um pleito eleitoral. No entanto, a desunião da situação tem uma única tradução: burrice. É isso que está acontecendo na Paraíba. Ontem (21), um grupo liderado pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PT) e com as bênçãos do ex-presidente Lula, lançou a candidatura do senador Veneziano Vital do Rego (MDB) – até há pouco tempo aliado do governador João Azevedo (ainda Cidadania), ao governo do Estado.

Esquisita uma situação em que Lula, grande articulador político, deixe que seus aliados se separem e formem dois palanques distintos aqui na Paraíba. Ademais, nem dois palanques são, pois, nos discursos da solenidade de lançamento da candidatura de Veneziano, quadros importantes pontuaram que o palanque de Lula é o de Veneziano e ponto. E João Azevedo? Este afirma que votará em Lula e está de mala pronta para se filiar ao PSB, partido alinhadíssimo ao PT de Lula.

Não bastasse a dissidência desses dois grupos, a coisa tem conotação pessoal, pois, grande parte dos filiados ao PT na Paraíba, continua aliada ao governador João. Chamam-nos de “a turma dos contracheques” pelos empregos que têm na administração estadual. E, para completar, vivem se digladiando em pronunciamentos de ambos os lados o que impossibilitará uma união num eventual segundo turno. Um verdadeiro saco de gatos que vem deliciando as oposições.







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