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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

A Guerra das Pesquisas

Está provado que pesquisa eleitoral não induz o eleitor ao voto. A influência que as enquetes eleitorais podem exercer é mínima: um ou outro eleitor indeciso pode sim optar por votar no candidato que está na frente; mas isso é irrelevante quanto ao resultado final, principalmente, quando se trata de uma disputa no âmbito nacional. 

No primeiro turno das eleições deste ano, alguns institutos de pesquisas erraram feio.Tanto nos Estados quanto com relação à disputa presidencial. Parece até que foi a propósito, para que os negacionistas não contestassem os resultados das urnas. Em todas as pesquisas, a distância de Lula para Bolsonaro era muito maior do que verdadeiramente atestaram as urnas.

Agora, ressabiados e em busca da credibilidade perdida, os institutos de pesquisas estão mais cuidadosos. Mesmo assim, o que se observa são disparidades gritantes quando comparamos resultados de pesquisas diversas. Só para ilustrar, algumas divulgam diferença - entre os candidatos à presidência - de até 7%, enquanto outras, registram apenas 0,8%, ou seja, empate.

Na verdade, pesquisa eleitoral registra apenas o momento em que a colheita de dados foi realizada. Ademais, a metodologia adotada pelos vários institutos de pesquisas, são diversas e por vezes contraditórias. Algumas enquetes são feitas de forma presencial e, outras, por telefone, o que altera a disposição de o eleitor dizer a verdade. Dito isso tudo, se depreende que, a verdadeira pesquisa é mesmo a das urnas.




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