Condenado pelo Supremo Tribunal Federal - STF, por ataques à democracia e cumprindo prisão domiciliar, o ex-deputado Roberto Jefferson, promoveu ontem (23), uma palhaçada violenta que poderia ter causado a morte de dois policiais federais. Bolsonarista de primeiríssima hora, Jefferson, por conta de ataques à ministra do STF, Carmenlúcia, teve sua prisão domiciliar suspensa e convertida em prisão preventiva.
Despachados pelo ministro Alexandre de Moraes, para o cumprimento da prisão do ex-deputado, quatro policiais federais, chegados à casa de Jefferson, foram recebidos a balas de fuzil e à explosão de granadas. De sorte que os ferimentos em dois dos agentes não foram graves. Com o intuito de promover um fato novo, o ex-deputado, fazendo-se de vítima, quis "martirizar-se em nome da liberdade" para criar um fato em favor da candidatura de seu aliado.
Tentando desvencilhar-se disso - dada à repercussão negativa do fato -, o presidente Jair Bolsonaro, em nota divulgada em redes sociais, desaprovou o fato, chamando Roberto Jefferson de bandido, etc. Puro jogo de cena para não perder votos. Na casa do ex-parlamentar, estavam aliados de primeira hora de Bolsonaro: Daniel Silveira e o tal padre Kelmon, além da determinação presidencial para que o ministro da Justiça intermediasse o caso.
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