ODE

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Princesa se transformou na “república” do medo

Pelo que se vê, ultimamente, no âmbito da administração pública, em Princesa, tem-se a impressão de que, o nosso alcaide, andou lendo “O Príncipe” de Maquiavel. Como sabemos não ser, o prefeito, afeito à leitura, parece que ateve-se somente à recomendação maquiavélica de que “o príncipe tem de se fazer temido e não, amado”.

Depois do resultado das últimas eleições, em que o senhor, Ricardo Pereira do Nascimento, enfeixou em suas mãos, todos os poderes da “república” de Princesa, sua prepotência vem se exacerbando e extrapolando os limites da respeitabilidade com os seus comandados.

A sede de poder de Nascimento, o faz arrogante demais quando trata a coisa pública como se fora de seu domínio particular. Dá gritos em secretários, em servidores, em pessoas simples que o procuram em busca de algum benefício ou até sobre alguma informação. Grita até com os vereadores.

Com os representantes do povo [vereadores], o que justifica a inação dos mesmos, quando, subservientes, se fazem “pianinhos” diante do ilimitado poder do chefe sem contestar nada do que ele determina, isso acontece em prejuízo do equilíbrio de poder. No entender de Nascimento, vereador, tem de ajoelhar e rezar, pelo seu catecismo. É essa, a liturgia.

Durante esta semana que se finda, o burgomestre princesense, realizou uma série de reuniões nos órgãos do Estado. Nessas ocasiões, aos gritos, informou a todos que: Aqui, quem manda sou eu! Quem tira e quem bota, sou eu! Isso mesmo, nesse tom. E, quando uma servidora contratada abriu a boca para questionar algo, Nascimento gritou de lá: “cale-se! Eu não lhe concedi a palavra!”

Ninguém pode pará-lo quando está falando. Somente as palmas podem interrompê-lo. Esse filme já passou e todo mundo sabe do seu the end. À boca pequena, quando se findam, essas reuniões, muitos comentam sobre esse comportamento arrogante e afagam a pedra que têm no bolso, dizendo para si próprios: “um dia se acaba essa ‘lei do cão’”.




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