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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Faltando pouco mais de um ano para as eleições as campanhas já estão nas ruas

Aqui no Sertão é assim. O povo respira política durante o ano todo. Fecham-se as urnas de uma eleição, abrem-se, imediatamente, as da eleição seguinte. Falo da região polarizada por Princesa onde, em quase todas as cidades do entorno, a campanha eleitoral para a escolha de prefeitos já está na boca do povo e, de especulação em especulação; acontecem rompimentos, formam-se chapas e tudo já se apronta antes da hora.

Em Tavares, as notícias dão conta de um iminente rompimento do doutor Ailton com o prefeito Coco de Odálio. Em Juru, a mesma situação se afigura entre a prefeita Solange e o ex-prefeito Luís Galvão. Parece até que os criadores estão negando paternidade às suas criaturas, o que só complica as coisas, quando o mais inteligente seria esperar mais quatro anos e se revezarem no poder, sem traumas e sem dar chances para o surgimento de uma oposição forte.

Nos demais municípios, a exemplo de Manaíra, o ex-prefeito Nel já se prepara para o retorno ao poder e, o prefeito doutor Messias, diz que vai tentar a reeleição. Em Água Branca, até agora uma incógnita, lá é Firmino x Firmino e o que dizem é que o candidato do prefeito Tom (ainda não anunciado) não perde pra ninguém. São José, dispensa comentário. Ali, a fatura já está liquidada com a indubitável reeleição do prefeito Juliano Matuto.

A situação se complica em Princesa, onde, além de não ter reeleição, a situação do prefeito, sem um candidato definido e, às voltas com nomes que não apresentam competitividade, tá aperreado com a união dos Moura com Sidney e, de quebra, com a notícia da vinda de uma Matuta com vontade de entrar no jogo. Num ponto, a oposição sai na frente quando conta com nomes do quilate de Alan Mora, Rúbia Matuto e Sidney Filho (pela ordem alfabética), enquanto a situação relaciona nomes sem a menor expressividade.

Do lado do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, contam apenas com a força das “máquinas” - municipal e estadual - mas têm também de arcar com o desgaste administrativo do alcaide que coleciona problemas como: salários atrasados, falta de dinheiro e de credibilidade na praça, além da arrogância que dá o tom da campanha quando o prefeito diz que ninguém vai votar em nomes, mas sim, nele. Os níveis são diferentes em tudo, inclusive nas avaliações. Quem viver, verá.



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