Com a desculpa de fazer programação administrativa para o
próximo ano, o prefeito de Princesa, Ricardo Pereira do Nascimento, escondeu o
gato, mas deixou seu rabo de fora quando reuniu seus quatro possíveis
pré-candidatos à sua sucessão, somente eles, para uma conversa que, certamente,
deu início ao processo da escolha de quem será o ungido para disputar a eleição
do ano que vem.
Com Rúbia Diniz correndo solta (o então vereador Gominho já
dizia: “O boi ‘sôrto’ se lambe todo”), Nascimento, sentindo-se apertado,
apressa as negociações, intramuros, para definir quem vai enfrentar a Matuta.
As apostas são muitas, o problema é que, as credenciais dos quatro possíveis
pré-candidatos, são diversas, porém inconciliáveis. Cada um apresenta sua
peculiaridade que não completam as desejadas.
O vice, Zé Casusa, tem dinheiro, mas não tem votos. O
presidente da Câmara, Garrancho, tem alguma popularidade, mas não tem dinheiro
nem a confiança de Nascimento. Brás, o tesoureiro, tem a total confiança do
prefeito, mas nem tem dinheiro nem votos. A secretária de Educação, Ana Paula,
tem alguma confiança do alcaide, mas não tem dinheiro nem popularidade. Essas
dificuldades poderão até levar o prefeito à escolher um nome que não esses, um
alternativo.
Quanto à capacidade administrativa de cada um dos
pré-candidatos, isso é irrelevante, uma vez que o prefeito já disse que seu
escolhido terá o seu ferrão. O problema maior é o fato de que, para uma vitória
nas urnas, é necessário combinar com o povo. Mesmo assim, Nascimento está por
demais confiante no seu taco quando declarou, recentemente: “Tô louco que
comece a campanha eleitoral pra ‘mim’ botar o cabresto na vaca louca”. Quanto a
saber quem é essa “vaca”, fica a critério do leitor.
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