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quinta-feira, 21 de março de 2024

Israel usa a fome de refugiados como arma de guerra

A cada dia se agrava mais a situação dos refugiados internos da Faixa de Gaza. Os que vieram do norte daquele território em busca de abrigo no sul, estão morrendo aos montes. Quando não ceifados pelos bombardeios, vitimados pela fome. Em tempos recentes, situação similar aconteceu apenas na Somália em 2011 e no Sudão do Sul em 2017. Até agora, já morreram mais de 30 mil palestinos, a maioria crianças, idosos e mulheres.

O boicote promovido pelo governo de Benjamin Netanyahu, quando não permite o fornecimento de alimentos, água e medicamentos pela fronteira israelense, é usado como arma de guerra contra aquele povo desvalido. Mesmo assim, dois governadores de estados brasileiros (Ronaldo Caiado de Goiás e Tarcísio de Freitas de São Paulo), foram a Israel se solidarizar com Netanyahu, ainda pela comparação feita por Lula, quando similarizou aquela situação ao Holocausto.

Enquanto o premiê israelense usa a fome como arma de guerra, políticos brasileiros de direita, usam a guerra e o sofrimento do povo palestino como propaganda ideológica. Na verdade, Lula pode ter exagerado na proporção, mas, no método, talvez tenha razão. Atinal, são milhares de pessoas que morrem sem culpa, enquanto o mundo assiste a esse genocídio passivamente, até usando a tragédia em benefício político.



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