Desentendimentos entre os fazedores de Cultura, em Princesa, e o Departamento de Cultura Municipal quase chegaram às vias de fato, o que culminou com um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil. São muitas as insatisfações quanto à condução dos trabalhos naquele setor da administração municipal. Refratário às opiniões dos outros, o chefe do departamento de Cultura, professor Lucinaldo Ventura, tem sido protagonista de muitas situações constrangedoras, seja pela falta de sintonia ou pela ausência da necessária transparência.
Semana passada, por ocasião de uma reunião para a elaboração do Plano Anual de Aplicação dos Recursos - PAAR, o professor quis incluir, nessa reunião, a elaboração do Plano Municipal de Cultura (que teria vigência por 10 anos), no que os representantes dos vários setores da Cultura discordaram alegando que essa elaboração careceria de maior tempo para discussão mais acurada e inclusiva. Daí o quiproquó quando, conversa vai, conversa vem, a discussão tomou corpo sob a alegação de que, o professor Lucinaldo, querendo impor seu estilo ditatorial, impedia o diálogo necessário.
Em outra ocasião, na mesma semana, numa reunião do Conselho de Cultura, os mesmos representantes do setor foram impedidos de falar. Em face disso, alguns representantes da cultura se pronunciaram, mesmo à revelia da ordem, em protestos contra a falta de espaço e de transparência nos negócios daquela importante pasta. Daí, a confusão descambou para coisas estranhas à cultura e o problema foi esbarrar na Delegacia de Polícia. Um verdadeiro constrangimento. De sorte que o senhor delegado intermediou o conflito e terminou tudo em paz. Entre os contendores todos escaparam, somente a Cultura saiu ferida.
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