Após os 9 dias canônicos de luto oficial pela morte do papa Francisco, no próximo dia 6 de maio, 135 cardeais, os chamados príncipes da Igreja Católica, se reunirão em Conclave, completamente isolados do mundo para, em eleição secretíssima, escolherem o nome que deverá comandar a Igreja Católica de Roma: O Sumo Pontífice. Destes, 108 foram nomeados pelo papa Francisco e 7 são brasileiros que representam o terceiro maior colégio eleitoral da Santa Sé. Para ser eleito, o cardeal escolhido deverá ter dois terços dos votos. Pela tradição da Igreja, a eleição é inspirada pelo Divino Espírito Santo porém, o que não faltam são articulações políticas.
Os cardeais eleitores representam 71 países do Planeta Terra e é a primeira vez que os europeus não têm maioria. O Brasil, em que pese ser o maior país católico do mundo não tem a proporcionalidade de força ou influência para a escolha do novo Papa e, pelo que analisam os especialistas em Vaticano, são mínimas as possibilidades da eleição de um papa brasileiro. O favoritismo recai, no momento, sobre o cardeal italiano Pietro Parolin e sobre o filipino Luis Antonio Tagle. No entanto, no mais das vezes, quem entra papa, no Conclave, sai cardeal. Sem candidatos nem campanha eleitoral, essa é a eleição mais imprevisível do mundo.
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