Ontem (29), foi batido o martelo e as duas agremiações
políticas: União Brasil e Progressistas (PP) se uniram, nacionalmente, formando
uma Federação Partidária que deverá, obrigatoriamente, perdurar por quatro
anos. Nessa nova configuração, os dois partidos, unidos, representarão a maior
força política do Parlamento brasileiro quando terão muito mais dinheiro e
poder. Além de formar a maior bancada, a Federação administrará o maior naco do
Fundo Partidário: R$ 1,15 bilhões.
Serão 109 deputados federais; 14 senadores; 6 governadores de
Estados e 1400 prefeitos e prefeitas. Em que pese esse acordo ser chamado de
“união”, o que mais há são divergências. Em estados como Paraíba, Paraná,
Pernambuco e Tocantins não há entendimento quanto às possíveis composições com
vistas às eleições do próximo ano. Em algumas dessas Unidades Federativas, o
clima é de vaca desconhecer bezerro.
Depois de várias discussões, não se chegou a um acordo sobre
quem seria o presidente da Federação terminando com um acordo para que, os dois
presidentes dos partidos originários, Antônio Rueda (UB) e Ciro Nogueira (PP)
comandem, conjuntamente, a nova Federação, o que frustrou o ex-presidente da
Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), que era o mais cotado para comandar
essa nova formação. A briga é de foice, resta saber o desfecho dela.
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